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[T1 - Dimitri Arkavnéa] Filler 4 - Subcosciente RtNZ1W6


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[T1 - Dimitri Arkavnéa] Filler 4 - Subcosciente

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Mensagem por Tsutao Qui maio 31, 2012 10:00 am

Filler 4 - Subcosciente


A chuva de balas permanecia constante, irritantemente constante. O som das balas já começava a irritar os ouvidos de Dimitri, que se mantinha agachado por detrás da mesa férrea que colocara por detrás da van. Danya encontrava-se dentro da mesma van a vomitar para dentro de um balde e a agoirar à sua mãe por ter-lhe mostrado o primeiro copo de vodka da sua vida. Amunet permanecia encolhido na parte da frente da carrinha a rezar a Deus, era o único que ainda lutava pois impedia qualquer pessoa de se aproximar da van com simples tiros da sua caçadeira. A esperança dos três malucos diminuía com o tempo, a notícia que os reforços estavam a chegar já tinha-se espalhado, mas ambos os russos haviam começado a sofrer os indesejados efeitos coletareis da droga em mistura com vodka e cigarros.
-TENHAM CALMA PUTOS! – Guinchou uma voz masculina quando uma segunda van irrompeu pelo campo de batalha com homens encostados às janelas soltando rajadas para todos os cantos conseguindo um momento de cobertura para os três companheiros – ENTREM DE UMA VEZ CARALHO!
-Está na hora de dar o baza Douradinho, Vagabundo! – Berrou Amunet apoiando-se no banco do condutor e evitando-o quando passa para a parte traseira da carrinha com um gesto ágil. Olhava para Dimitri e Danya, o primeiro andava com a cabeça às voltas, os seus olhos rodavam loucamente e a sua boca permanecia aberta escorrendo de um dos cantos um ligeiro fio de baba, Danya parecia estar mais consciente, mas ainda não largara o balde – Odeio-vos por não saberem controlar-se!
O Galo pegou de imediato num kit que tinha ao cinto abrindo-o de seguida. De lá retirou cuidadosamente duas seringas. Aproximou-se do corpo moribundo de Dimitri e rasgou-lhe a camisola ao ponto de notar-se o peitoral que cobria o coração injetando lá a seringa sem medo. O corpo do russo entrou em convulsão e espatifou-se em pleno chão inerte. O som das balas continuava e os guinchos de morte ao redor era igualmente assustador obrigando Amunet a dirigir-se agachado na direção de Danya que ainda vomitava. Aproveitava a posição do russo para injetar a seringa numa das veias do pescoço. Tardou mas a convulsão logo surgiu e o corpo de Danya espatifou-se no chão igual a Dimitri.
-Maldito… vício… - Resmungou o Arkavnéa que acabara de levantar-se com a mão na sua testa cheia de dores conseguindo arrastar-se a grande custo para dentro da van.
Passava alguns tempos e Danya também começava a levantar-se. O transe de Dimitri e o enjoo de Danya passaram facilmente após a seringada do egípcio e, apesar destes receberem um olhar empreendedor do guia, a troca de palavras era nula.
-Logo falamos, vamos entrar… - Interrompeu o egípcio voltando a dirigir-se para os bancos da frente e chutando o vidro frontal ao ponto deste partir-se e deixar os estilhaços caírem por cima do capô escorregando depois pela superfície metálica indo de encontro ao chão – Despachem-se e não me irritem mais!
Numa mistura de agoiros e sons de raiva guturais, ambos os companheiros russos levantam-se e dirigem-se calmamente até aos bancos da frente, subindo depois para o capô pela janela e descendo da van até ao grande portão da torre administrativa da barragem. Amunet retirava um PDA do seu bolso em conjunto com um cabo, ligava esse mesmo cabo a um módulo informático ao lado desse portão e de imediato começou a hackear esse mesmo módulo. Danya e Dimitri olhavam ao seu redor, a van cobria-lhes a posição mas o som de disparos e gritos ainda não haviam cessado e ambos os russos espantaram-se pelos seus escassos reforços estarem a aguentar o inimigo tão bem.
-Vamos entrar! – Anunciou Amunet ao receber um sinal positivo a partir do módulo conseguindo passar pelo portão sendo posteriormente acompanhado pelos russos fechando o portão depois de todos entrarem.
O interior da torre era estranho. Era notório como a barragem era um disfarce para este esconderijo. Todo o edifício era essencialmente composto por um sistema de corredores que levavam a diversas zonas. Era esteticamente uniforme em toda a sua conjunta sendo que o chão era metalizado a cinzento e a parede de igual forma apesar de ser um cinzento mais escuro. As portas que permitiam aceder às divisórias eram elas também cinzentas tendo escrito a branco o nome do compartimento que estas separavam dos corredores.
-Viramos à direita e temos que passar por uma piscina. Dessa localização temos de seguir em diante, virar de novo à direita e temos o que queremos… - Explicou Amunet retirando a caçadeira da sua fivela e ajustando o coice com um leve movimento – Preparem-se drogados.
Ainda em leves agoiros, apesar das dores de cabeça começarem a enfraquecer, Dimitri retirava a sua pistola da cinta começando a recarregá-la lentamente. Danya, no entanto, remexia nos seus bolsos à procura de uma arma. O Galo começou a caminhar em frente virando depois à direita sendo seguido pelo Arkavnéa que ainda recarregava e um Vagabundo confuso que não sabia onde havia metido a arma.
O corredor à direita já era ligeiramente diferente. Este continha uma plataforma relativamente baixa e que exigiria algum esforço para descer e depois subir para continuar o percurso pelo corredor. Nessa plataforma não existia paredes sendo esta segurada por algumas correntes que prendiam-se a um mecanismo de roldanas instalado no solo para poderem descer e elevar a plataforma como quisessem. No solo da plataforma também situavam-se três garrafões vermelhos com uma altura quase de um metro com um nome grifado escrito sobre a superfície.
O egípcio, como ia na dianteira, era o primeiro a saltar para cima da plataforma. Esta balançou mal deu-se a variação de peso recebendo um leve susto por parte do rapaz, este que afastava os braços horizontalmente conseguindo manter o equilíbrio. De seguida aproximava-se Danya que já desistira de buscar uma arma nos bolsos, saltando de igual forma para a plataforma obrigando-a a balançar de novo. Só sobrava Dimitri que não tardava muito a fazer companhia aos seus companheiros.
O som de uma porta a abrir.
-O que é que foi isto? – Interrogou Amunet de relance contorcendo as suas costas para poder dar uma olhada para trás e ver uma das portas que conectavam ambos os corredores a ser aberta e a aparecerem dois homens. Ambos portavam AK-47, simples metralhadoras com traços verdes e castanhos, estando estas apontadas para o grupo dos quatro amigos – MERDA!
O grito de Amunet surge em câmara lenta tal igual aos disparos das metralhadoras. Balas propulsionam-se no ar ganhando terreno a cada milésima de segundo. Aos poucos, algumas dessas balas atingiam os garrafões da plataforma.
Gritos, medo, explosão…
As roldanas cedem, a plataforma desaba. Os cinco corpos projetam-se em diferentes direções no meio da explosão. As hipóteses de sobrevivência eram quase nulas.

Suspiro… Frio…

As pestanas abriam-se lentamente. Não havia luminosidade, não havia ninguém por perto. Dimitri sentia-se sozinho no meio de toda aquela escuridão. Gritou pelo nome dos seus dois amigos… Sem resposta… Suspirou e levantou-se sem grandes custos dando-se ao luxo de ter uma melhor perspetiva do local à sua volta.
-Vashi zhelaniya (Os teus sonhos)… - Ecoou pelo local apanhando o russo ligeiramente desprevenido mas percebendo bem a linguagem utilizada.
Uma gota de água embate no solo causando uma ligeira vibração e Dimitri sentira-a.
-Vashi ambitsii (As tuas ambições)…
Sentia-se chamado. A voz era grossa e possuía um sotaque russo bastante carregado. Apesar de assustadora era ao mesmo tempo apelativa.
-Vash koshmar (O teu pesadelo)…
Outra gota de água irrompe o local. Essa gota escorre da face de Dimitri, pendia pelo queixo e caía no solo como todas as outras. Tudo à volta estava enevoado, quase como senão existisse. Só o caminho em frente lhe importava, só o chamamento ecoava no coração.
-Vashi zhelaniya…
Uma porta ergue-se ao fim do caminho. O semblante desesperado do Arkavnéa percorre toda a superfície metálica com um olhar curioso. Na porta encontrava-se gravado “подсознание” que traduzido para Inglês significava “Subconsciente”.
- Vashi ambitsii…
A porta abriu-se sozinha e um delicado vento empurrou o corpo inerte de Dimitri para dentro dessa mesma sala. A porta fechou-se quando o corpo do russo encontrava-se dentro da sala deixando-o a fitar o vazio. Um brilho intenso surge mas desaparece, o Arkavnéa estica a mão como se estivesse a tentar agarrar o pequeno brilho, apesar de ser em vão. O brilho volta a surgir e a desaparecer, até que um último clarão consegue por fim iluminar toda a sala.
Uma-a-uma, lâmpadas que até agora ficavam invisíveis ganham o seu poder. Encostadas às paredes, todas elas acendiam-se de forma síncrona. No centro da sala situava-se um enorme cristal por cima de um pedestal com uma pequena luz a iluminar-lhe o interior. Dimitri arregalava os olhos o máximo que conseguia fazer, e assim deixava-se ficar. Só após alguns minutos de reflexão é que este decide estender os braços e, com muito receio confundido por ansiedade, é que o seu anelar toca na superfície do cristal levemente.
Nada acontece, a luz no interior começa a piscar ocasionalmente. Até que intensifica-se. As variações do tempo entre a aparição da luz encurtavam-se a cada “pisca”. A luz assemelhava-se aos batimentos cardíacos. Não! Eram batimentos cardíacos! Aceleravam e aceleravam. O coração batia.

Dor, agonia… Memórias!

O vidro do cristal estala e surge uma pequena fissura no início do pedestal. Momento de silêncio onde os batimentos cardíacos da pedra parecem amenizar. Clarão de luz! Dimitri assusta-se recuando alguns passos. Os batimentos cardíacos tornam-se mais fortes que nunca. A fissura aumenta de grau cobrindo todo o cristal até…. Até que este parte-se por completo criando uma leve explosão de estilhaços sendo procedido a outro clarão de luz…
O cenário mudava radicalmente. Rodava em si e de repente Dimitri debatia-se sobre a neve. Ao lado uma ventania passava, todo o ambiente encontrava-se acinzentando menos o russo que parecia ser o único com cores no meio de tanta empatia monótona…
-Moscovo… - Balbuciou o rapaz olhando para uma mansão à sua frente. Uma mansão do tamanho de um palácio… A sua mansão…
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Mensagem por Ritta Sex Jun 01, 2012 5:24 am

Ééééé ressacados!
gosh, deve ter sido uma explosão e tanto ._. espero que o vagabundo tenha sonbrevivido hm pq o dimitri está alive de certeza :3

continua! ^^
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Mensagem por Tixa Dom Jun 03, 2012 8:34 am

Tive de ler os chaps atrás porque não percebia nada. xD

Muito bom sim senhora, uma saga interessante. :3

Vê lá os valores que passas. Razz
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Mensagem por mary Seg Jun 04, 2012 5:05 am

Ok... Chapter mais WTF que li até agora Surprised pela positiva!
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Mensagem por Tsutao Ter Jun 05, 2012 8:49 am

Não te preocupes que eles ainda vão ficar mais WTF com o decorrer do tempo... Finalmente vou colocar a trama no sitio certo ^^

Obrigado por lerem girls ^^
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