Êxodo | I - Um Novo Mundo
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Êxodo | I - Um Novo Mundo
Êxodo
I
Um Novo Mundo
I
Um Novo Mundo
Aconteceu há precisamente doze anos, no ano em que um rapaz chamado Tobi Newgate chegou àquela cidade da Noruega. Alesund, uma cidade coberta de branco naquele frio Inverno, que maravilha era. Naquele primeiro ano, Tobi inscreveu-se numa escola. Quatro andares continha aquele prédio era uma escola grande e com certeza muitos alunos havia de ter. Nada era como em Cuba, no seu país natal, até o governo era diferente. Uma Monarquia Constitucional governava aquele país com a ajuda de um Parlamento.
Chegou à escola acompanhado pelo sua mãe adoptiva, uma mulher alta, esbelta e com uma pele do mais suave que alguma vez vira. Nutria por ela muito carinho apesar de a conhecer à poucos meses. Ela tratava-o como uma verdadeira mãe o faz. Dava-lhe o carinho e o afecto de que ele precisava, e brincava com ele no jardim de sua casa a fazerem bonecos de neve. Gigantes para ele que com aquela idade era pequeno mas à vista da sua mãe eram pequenos, chegavam-lhe ao ventre. Entraram e mãos dadas, o rapazinho não conhecia ninguém, e ninguém o conhecia. De qualquer das formas não pareciam estar interessados nele, mas sim naquelas pessoas vestidas de branco que estavam no palco do auditório.
– Muito bom dia a todos. - Disse a directora da escola num norueguês rápido o que dificultou a vida ao pequeno Tobi que passava as manhãs a aprender com a sua mãe a nova língua. - Hoje começará um novo caminho para todos vocês. Desejo-vos que aprendam muitas coisas novas e saiam daqui espertalhões. - Disse a mulher num discurso mais infantil agora vocacionada para as crianças.
– Olá a todos o meu nome é Jugo vonTaserr. Sou um médico, e em conjunto com os meus ajudantes de bata branca, vamos dar-vos umas picadinhas para ficarem mais fortes.
Eram vacinas normais, todos os pais estavam ocorrentes disso. Os jovens não se queixavam, vinham preparados de casa que tal ia acontecer. Era habitual esta acção, uma nova vacina tinha sido criada e por lei tinham de ser implementadas em todas as pessoas com idades dos 6 aos 25.
Esta vacina fazia parte de uma nova lei aprovada pelo governo, mas não pelo rei. Apesar disso entrou em vigor mas com algum secretismo. O povo norueguês vivia preguiçoso e apático para a vida, isso não era mau as pessoas eram felizes assim e haviam muitos sorrisos pelas ruas. Mesmo assim o Governo Norueguês lançou uma nova lei, por causa da preguiça e apatia do povo foi decidido que alguém, diariamente e aleatoriamente, seria escolhido para ser morto com uma cápsula de veneno para assim trazer as pessoas "de volta à vida" e acordar os outros. Assim esperava-se que as pessoas vivessem a vida como se fosse o último e trabalhassem ao máximo. A pessoa escolhida seria notificada com uma Nota de Morte e depois disso tem apenas 24 horas de vida restantes. Apesar da lei existir de facto as pessoas não sabiam com a certeza, nas ruas era apenas um mito mas todos viviam com medo.
Daí estas vacinas que davam às crianças, enviavam um nano chip pela corrente sanguínea com um número de séria. Quando a pessoa fosse condenada à morte, esse chip percorria a via sanguínea até à veia cava e rebentava, provocando um ataque cardíaco. Quem se opusesse a levar a vacina, morria instantaneamente. Muitos foram os mártires.
– Tenho de ir acordar o Tobi. – O rapaz ouviu a sua mãe dizer isto, mas ela não tinha falado. Era a sua habilidade sobrehumana que possuía desde o dia em que se lembrava de ter nascido. Apenas os seus pais verdadeiros que tinham morrido em Cuba sabiam daquilo.
Por enquanto não conseguia controlar, mas lia os pensamentos em certas alturas do dia em que não estava concentrado. O acordar matinal era uma delas. Para a sua mãe que o vinha acordar não se aborrecer por ela ainda estar a dormir levantou-se rapidamente da cama e começou a despir-se ficando em boxers. A sua mãe entrou no quarto:
– Tobi, aco...
– Bom dia mãe. - Respondeu este enganando a sua mãe que pensava que este ainda dormia. - Ia agora tomar banho, o que ias a dizer?
– Bom dia Tobi. Vinha-te perguntar se estavas acordado – A ultima era um pensamento que Tobi ouvira e o fazia ainda mais sorrir. - Vinha-te perguntar se estás preparado para o último dia de escola, está claro.
– Ah era isso. Estou, claro que estou. Nunca mais vou ter aulas, quer dizer na faculdade as aulas não serão bem como no ensino secundário, mas tu percebes.
– Percebo pois, vai-te lá despachar então. - Disse-lhe a mãe. - Tens o pequeno almoço pronto.
– Jeg kommer. – Respondeu na única língua que usava depois de ter saído de Cuba.
Chegou à escola acompanhado pelo sua mãe adoptiva, uma mulher alta, esbelta e com uma pele do mais suave que alguma vez vira. Nutria por ela muito carinho apesar de a conhecer à poucos meses. Ela tratava-o como uma verdadeira mãe o faz. Dava-lhe o carinho e o afecto de que ele precisava, e brincava com ele no jardim de sua casa a fazerem bonecos de neve. Gigantes para ele que com aquela idade era pequeno mas à vista da sua mãe eram pequenos, chegavam-lhe ao ventre. Entraram e mãos dadas, o rapazinho não conhecia ninguém, e ninguém o conhecia. De qualquer das formas não pareciam estar interessados nele, mas sim naquelas pessoas vestidas de branco que estavam no palco do auditório.
– Muito bom dia a todos. - Disse a directora da escola num norueguês rápido o que dificultou a vida ao pequeno Tobi que passava as manhãs a aprender com a sua mãe a nova língua. - Hoje começará um novo caminho para todos vocês. Desejo-vos que aprendam muitas coisas novas e saiam daqui espertalhões. - Disse a mulher num discurso mais infantil agora vocacionada para as crianças.
– Olá a todos o meu nome é Jugo vonTaserr. Sou um médico, e em conjunto com os meus ajudantes de bata branca, vamos dar-vos umas picadinhas para ficarem mais fortes.
Eram vacinas normais, todos os pais estavam ocorrentes disso. Os jovens não se queixavam, vinham preparados de casa que tal ia acontecer. Era habitual esta acção, uma nova vacina tinha sido criada e por lei tinham de ser implementadas em todas as pessoas com idades dos 6 aos 25.
Esta vacina fazia parte de uma nova lei aprovada pelo governo, mas não pelo rei. Apesar disso entrou em vigor mas com algum secretismo. O povo norueguês vivia preguiçoso e apático para a vida, isso não era mau as pessoas eram felizes assim e haviam muitos sorrisos pelas ruas. Mesmo assim o Governo Norueguês lançou uma nova lei, por causa da preguiça e apatia do povo foi decidido que alguém, diariamente e aleatoriamente, seria escolhido para ser morto com uma cápsula de veneno para assim trazer as pessoas "de volta à vida" e acordar os outros. Assim esperava-se que as pessoas vivessem a vida como se fosse o último e trabalhassem ao máximo. A pessoa escolhida seria notificada com uma Nota de Morte e depois disso tem apenas 24 horas de vida restantes. Apesar da lei existir de facto as pessoas não sabiam com a certeza, nas ruas era apenas um mito mas todos viviam com medo.
Daí estas vacinas que davam às crianças, enviavam um nano chip pela corrente sanguínea com um número de séria. Quando a pessoa fosse condenada à morte, esse chip percorria a via sanguínea até à veia cava e rebentava, provocando um ataque cardíaco. Quem se opusesse a levar a vacina, morria instantaneamente. Muitos foram os mártires.
***
– Tenho de ir acordar o Tobi. – O rapaz ouviu a sua mãe dizer isto, mas ela não tinha falado. Era a sua habilidade sobrehumana que possuía desde o dia em que se lembrava de ter nascido. Apenas os seus pais verdadeiros que tinham morrido em Cuba sabiam daquilo.
Por enquanto não conseguia controlar, mas lia os pensamentos em certas alturas do dia em que não estava concentrado. O acordar matinal era uma delas. Para a sua mãe que o vinha acordar não se aborrecer por ela ainda estar a dormir levantou-se rapidamente da cama e começou a despir-se ficando em boxers. A sua mãe entrou no quarto:
– Tobi, aco...
– Bom dia mãe. - Respondeu este enganando a sua mãe que pensava que este ainda dormia. - Ia agora tomar banho, o que ias a dizer?
– Bom dia Tobi. Vinha-te perguntar se estavas acordado – A ultima era um pensamento que Tobi ouvira e o fazia ainda mais sorrir. - Vinha-te perguntar se estás preparado para o último dia de escola, está claro.
– Ah era isso. Estou, claro que estou. Nunca mais vou ter aulas, quer dizer na faculdade as aulas não serão bem como no ensino secundário, mas tu percebes.
– Percebo pois, vai-te lá despachar então. - Disse-lhe a mãe. - Tens o pequeno almoço pronto.
– Jeg kommer. – Respondeu na única língua que usava depois de ter saído de Cuba.
- Spoiler:
- Alesund, cidade linda *.*
Última edição por Luffy em Ter Jun 07, 2011 4:18 am, editado 1 vez(es)
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Gostei e já há muito tempo que não lia nada teu e deu para matar saudades.
Agora só pedia que editasses um pouco essa lei porque parece "muito publica" e sendo que a história do RPG é igual á do mundo real - e como no mundo real nunca existiu nenhuma lei dessa - tens de ocultar essa lei com algo
Não queiras que a Televisão apanhe isso xP
Agora só pedia que editasses um pouco essa lei porque parece "muito publica" e sendo que a história do RPG é igual á do mundo real - e como no mundo real nunca existiu nenhuma lei dessa - tens de ocultar essa lei com algo
Não queiras que a Televisão apanhe isso xP
Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Alterei Mars, obrigado.
Luffy- Administrador
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Não é difícil um país ser completamente diferente de Cuba.
Essa lei é um bocado... macabra, aposto que nem sequer foi a votos, a meu ver a politica na Noruega não é capaz ser muito diferente do que a cubana e matam as pessoas que discordam, mas que?!
Concordei em nunca ir à Noruega no CW, no entanto tou ansioso pela continuação da história.
Essa lei é um bocado... macabra, aposto que nem sequer foi a votos, a meu ver a politica na Noruega não é capaz ser muito diferente do que a cubana e matam as pessoas que discordam, mas que?!
Concordei em nunca ir à Noruega no CW, no entanto tou ansioso pela continuação da história.
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Também achei a lei um bocado exagerada, seja pelo facto de as pessoas serem mortas para evitar a apatia e a preguiça e aumentar a produção, ou por serem mortas da forma que são.Nightmare escreveu:Essa lei é um bocado... macabra, aposto que nem sequer foi a votos, a meu ver a politica na Noruega não é capaz ser muito diferente do que a cubana e matam as pessoas que discordam, mas que?!
Mas de qualquer forma, gostei de ler. Já não lia nada teu há bastante tempo e vou acompanhar a tua história. Keep going ^^
Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Sennin escreveu:Também achei a lei um bocado exagerada, seja pelo facto de as pessoas serem mortas para evitar a apatia e a preguiça e aumentar a produção, ou por serem mortas da forma que são.Nightmare escreveu:Essa lei é um bocado... macabra, aposto que nem sequer foi a votos, a meu ver a politica na Noruega não é capaz ser muito diferente do que a cubana e matam as pessoas que discordam, mas que?!
Mas de qualquer forma, gostei de ler. Já não lia nada teu há bastante tempo e vou acompanhar a tua história. Keep going ^^
Eu não queria spoilar, mas tem de ser xD. Essa lei tem uma explicação, as razões não são só essas, depois percebem.
Luffy- Administrador
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Gostei muito o:
O pormenor que disseste que eu ia gostar, é o facto de que ele era de Cuba? *.*
Continua (:
O pormenor que disseste que eu ia gostar, é o facto de que ele era de Cuba? *.*
Continua (:
mary- Cidadão
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Bom filler Luffy :3
Vou ler já o próximo!
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Re: Êxodo | I - Um Novo Mundo
Que nice, li mas esqueci-me de comentar e só agora é que reparei u.u
Well, passando ao que realmente interessa:
Gostei bastante do teu inicio! A história está bem "encaixada" nos países por onde o Tobi esteve, ou seja, tem nexo hmm e isso deu ao teu inicio algo que nos prendesse para continuar a ler ^^ Continua :3
Well, passando ao que realmente interessa:
Gostei bastante do teu inicio! A história está bem "encaixada" nos países por onde o Tobi esteve, ou seja, tem nexo hmm e isso deu ao teu inicio algo que nos prendesse para continuar a ler ^^ Continua :3
Ritta- Cidadão
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