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Treino 1 - Isto aqui é demasiado populoso

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Mensagem por Ritta Sex Jun 08, 2012 6:24 am


Treino 1
Isto aqui é demasiado populoso




Eram oito e meia da manhã de domingo e eu já estava acordada. Um mês e uns quantos dias já tinham passado e eu ainda não tinha arrumado completamente o meu quarto. Como o meu pai agora tinha um ordenado muito maior, deixaram-me decorar a minha divisão da casa. Contudo eu ainda estava a tratar disso. Como não me apetecia fazer essa tarefa estava sempre a arranjar formas possíveis de a adiar.
Sai discretamente de casa usando umas calças de ganga escura estreitas, uma t’shirt básica vermelha escura que dizia “Pepe Jeans”, um casaco desportivo fino às ricas cinzentas e pretas e uns ténis pretos da Sprinfield. Ah, e o colar que a Natalie me deu, claro.
Fui em direção ao SUV e de seguida conduzi até encontrar o cemitério local, não muito longe de onde eu viva. Como é normal, o cemitério estava fechado a cadeado e tinha uma câmara de segurança à porta. Estacionei na rua anterior e fui a pé até à parede lateral do cemitério. Perto dessa parede havia uma árvore com os troncos fortes. Subi-a e saltei para dentro do cemitério.
Aquele lugar inundava-me com uma sensação estranha. Morte. Em todo o lado. Prendia a minha atenção fosse qual fosse o canto para o qual eu olhasse. Avancei determinada até o que me parecia ser o centro do cemitério. Escutava vozes e sentia presenças, daqueles que já não deviam por aqui andar, em todo o lado.
Olhem só quem nos veio visitar! Disse alguém, provavelmente uma mulher idosa, com uma voz trocista. Uma médium! E é das corajosas, para vir para um cemitério… Que fazes aqui, queridinha?
Óh, eu acho que é adorável! Disse um homem, na sua meia-idade, sentindo a sua presença mesmo atrás de mim. – Uma menina como tu não devia estar a divertir-se com os amigos? Ou melhor, não devia estar a domir? Ainda é muito cedo, menina.
É verdade? Ela consegue ouvir-nos? Perguntou uma rapariga jovem. Mas… ela nem diz nada!
Pois não, eu não estava a dizer nada. Tinha fechado os olhos e estava a concentrar-me em cada um que falava. Pelo que diziam percebia-se facilmente quem estava neste sítio há muito ou há pouco tempo.
Se calhar veio para morrer também! Haha! Isto está um pouco cheio mas continua a haver espaço suficiente para ti, queridinha! – Disse a mesma voz idosa de há instantes. Nunca soube o que acontece aos Médium quando morrem.
Se calhar é mesmo isso que lhes acontece. Morrem. Não será? Respondi-lhe eu, com um toque de impaciência na voz por pensarem que eu era vulnerável.
Ah, afinal fala! A rapariga que há pouco tinha duvidado da minha capacidade de os ouvir tinha falado neste instante.
E então, o que é que te trás aqui, menina, ao Mundo dos mortos? Perguntou-me o mesmo homem que já tinha falado comigo.
Vim passear. Disse, encenando um sorriso alegre. Mentira, não vim aqui por nenhuma razão especial. Expliquei, adotando uma cara séria.
Todos nós andamos aqui por uma razão especial. Contrapôs uma voz que eu conhecia. Era uma rapariga pequena.
Está bem. Eu pensei: bem, se todos os espíritos que me encontram me podem chatear por motivos insignificantes, porque é que eu não lhes farei o mesmo? Disse, sinceramente. Isto por aqui nem é muito mau, é… imensamente populoso. Está bem, talvez tivesse mentido acerca de não ser muito mau, mas nenhum deles percebeu.
Wow! Vais ser a nossa nova terapeuta? Gritou alguém perto de mim, cheio de euforia. Vais ajudar-nos a passar para o outro lado?!
Os espíritos não precisam de atravessar a estrada, acho eu. Foi uma piada foleira, eu sei, mas aquele merecia. Vocês não precisam de ajuda nenhuma, já podiam ter ido, só não quiseram.
Hey, sou só eu que acho que ela é estranha? Perguntou ao grupo um rapaz que pela voz parecia um adolescente. Eu sei que nunca encontrei um Médium na minha vida… ou morte, mas eles não têm por hábito ajudar as almas penadas como nós?
Esta deve ser a ovelha negra da família… Voltou novamente a falar a idosa porta-voz. Ahm, mas não te preocupes, queridinha! Nós integramos qualquer um! Até mesmo uma Médium antissocial!
Deixem lá, eu não me quero integrar. Encolhi os ombros. – Bem, foi muito engraçado falar com vocês, são todos muito porreiros e interessantes. Disse, enquanto virava as costas e começava a andar para o sítio por onde tinha entrado.
Oh, não vás! Por favor! Eu não gosto disto aqui! Suplicou a rapariga pequena.
Contudo, não lhe respondi. No final de tudo, era ali que ela pertencia. E em parte, também eu, mas eu continuava viva e ela não.
Assim que sai do cemitério estava a contar que aquele mal-estar desaparece-se. Mas foi o contrário, intensificou-se.
Tu realmente és estranha. Até vais para cemitérios passar o tempo. Olhem olhem, quem é que já não está amuado. E depois eu é que sou uma assombração de xilofone.
Olá, Jonas. – Disse-lhe, sarcasticamente. – O que é que queres?
Fazer-te companhia, nada mais. – Pois está bem então!
Quando dobrei a esquina do cemitério para ir para a rua onde tinha estacionado o SUV vi um homem a passear uns 6 cães de trela. Havia um Dogue Alemão, um Schipperke, dois Pastores dos Pirinéus e dois Mudi. Enquanto segurava as trelas ouvia música num ipod nano que estava preso ao braço.
Se eu fosse a ti tinha cuidado… Com os cachorrinhos. Ele riu-se e depois deixei de sentir a sua presença.
Heim? Franzi o sobrolho, sem perceber o que ele queria dizer com aquilo.
Depois os cães fixaram o olhar em mim. Parados. Simplesmente a olhar-me como se fosse um grande alvo vermelho.
Aquele grandessíssimo anormal… Disse, matando-o mais do que uma vez mentalmente. Vais ficar mais morto do que já estás!
Os 5 cães que eram pequenos largaram numa corrida desenfreada em direção a mim. O homem só conseguiu segurar o Dogue Alemão que passeava porque, surpreendentemente, tinha ficado calmo, mas deixou todos os outros fugir.
Todos eles vinham na minha direção a arreganhar os dentes e a ladrar como se não houvesse amanhã. E eu sabia porquê. Foi o Jonas, ele sabia que os cães têm uma relação crítica com os espíritos, não gostam deles porque não é suposto eles cá andarem, são presenças estranhas. O Jonas estava algures perto de mim, eu sentia-o, e sabia que não ia sair de lá enquanto os cães não me apanhassem.
Assim que eles ficaram mais perto de mim, concentrei-me e respirei profundamente, depois ordenei-lhes firmemente:
Parem. Eles deixaram de correr e ficaram onde estavam. Coloquei-me de cócoras enquanto ainda tinha os cães sob hipnose. Andem cá. Sentem. Ele já se foi embora, podem descansar.
Os cães ficaram submissos outra vez. O homem que os passeava foi a correr ter comigo e desculpou-se, preocupado com o que podia ter acontecido. Eu estava a fazer-lhes festas no momento em que encenei o meu sorriso mais doce e disse para ele não se preocupar, porque eu adorava cães. E ele acreditou. Teatro, aqui vou eu.
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Mensagem por Ritta Seg Jun 11, 2012 12:05 am

Eu não quero ser desagradável, mas será que alguém podia avaliar isto sff? :3
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Mensagem por Shadow Ter Jun 12, 2012 7:24 am

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Mensagem por Shadow Ter Jun 12, 2012 7:40 am

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Dei-te dois pontos, em Medium, porque andaste no cemitério e sentiste umas quantas presenças e conseguiste ouvir nitidamente o que eles diziam. Fiquei um bocado sem saber como avaliar porque não é um poder que possas decidir quando usar... Tá sempre activo, o desgraçado do poder... E é isto, se discordares de alguma coisa avisa ^^

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