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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche RtNZ1W6


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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por L Mars Seg Jun 06, 2011 6:55 am

Descrição: É horrivel! Uma loucura! Um atentado! Um louco qualquer, entrou numa creche e sequestrou não só a Educadora como três crianças. Não só fez isso como soltou escorpiões em torno da creche para prevenir que curiosos e pseudo-herois tentassem estragar-lhe os planos. Mas este plano saiu mal. Agora o Homem tambem não consegue sair, devido á sua fobia por escorpiões. Salva as refens, ou salva o Homem. Quem sabe se ainda não recebes algum por esta acção...

" Os meus meninos! Nem acredito que fizeram isto! Por favor salvam-nos. POR FAVOR!
- Directora do Infantário -
Nota: Poderão "receber" o dinheiro no final da missão mesmo que o roubem.

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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Re: Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por Tsutao Seg Abr 02, 2012 7:24 am

Russo do Egipto se inscreve :3
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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Re: Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por Suaztik Seg Abr 02, 2012 9:46 am

Inscrito ^^

Não há mais ninguém no Egipto, podes começar
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Mensagem por Tsutao Qui Abr 05, 2012 3:34 am

Mais uma tarde na cidade do Cairo onde o Sol exibia todo o seu esplendor numa mistura com fortes ondas de calor e poucas sombras onde os habitantes se podiam refugiar daquela imensa quentura.
Dimitri, Danya e Amunet encontravam-se, como habitualmente, no seu apartamento a fazer nada. Encontravam-se desempregados e as suas únicas formas de arranjar dinheiro era graças à droga e às armas ilegais.
-Que seca… - Refilou Danya deitado sobre a sua cama com a cabeça encostada numa almofada e a esfolhear o jornal que receberam há umas horas atrás.
Dimitri encontrava-se a remexer nos botões do rádio à espera de conseguir sintonizar num canal de música ou de notícias, pelo menos um canal onde alguém falasse para que o tédio não voltasse a conquistar naquelas quatro paredes, e Amunet acotovelava-se no parapeito da janela olhando cegamente pela cidade.
-Notícia escandalizante: Nos subúrbios de Cairo um homem entrou numa creche adentro ligeiramente armado e carregado de jaulas com escorpiões. Enclausurou-se dentro do edifício mantendo como refém uma Educadora e algumas crianças, soltando escorpiões para o perímetro em volta da creche impedindo que a polícia entre sem abrir fogo, medida que está a ser discutida por identidades superiores. Continuem sintonizados e… – A notícia fora interrompida quando Dimitri voltara a remexer num dos botões na sua incessante procura por música.
-Precisamos de dinheiro… - Suspirava Amunet para ninguém em particular – Porque é que não vamos ajudar essa creche? Podemos ganhar money com isso…
-Não vou arriscar a minha pele por um bando de putos! – Refilou Danya de imediato atirando com o jornal para um canto da sala e virando costas para o egípcio com um ligeiro virar de tronco por cima da cama, só a desfazendo ainda mais do que já estava.
-Danya, também estou interessado em dinheiro, tanto como tu. É só dar uns quantos tiros nos escorpiões e já estamos lá dentro – Contestava Dimitri após, por fim, desligar o rádio e puxá-lo para o limite da mesa para que este não o perturbasse mais – Galo, Vagabundo, vamos salvar os putos. Armem-se com pistolas de pequeno calibre e que aceitem silenciadores, não queremos problemas com a bófia, vistam algum tipo de proteção nas pernas para prevenir pequenos incidentes com os animais. Galo vai preparar a van, Vagabundo reúne tudo e traz aqui para a sala para nos prepararmos.
-E tu que fazes oh palhaço? – Perguntava o companheiro russo quando se via obrigado a participar na maldita tarefa que tão convincentemente recusara.
-Já fiz um plano filho da mãe, agora obedece-me! – Gritou Dimitri numa voz ligeiramente aumentada para impor respeito no seu companheiro, este que acatou a ordem e saiu da sala para o compartimento das armas ilegais no meio de insultos e outras palavras nada amistosas.
O tempo corria lentamente e a sala estava ainda mais desarrumada do que era costume, caneleiras e outros tipos de placas para as pernas foram colocadas sobre a cama de Danya, três pistolas, munições e silenciadores foram colocados sobre a cama de Dimitri. A confusão era total enquanto os três amigos se tentavam organizar cobrindo as suas pernas com as placas, confundindo-as totalmente e colocando-as pela ordem errada restringindo os movimentos da perna, ou a carregar as munições quando deixavam cair as balas no meio do chão e estas começavam a rebolar por ele escondendo-se debaixo das camas ou da mesa obrigando-os a abaixarem-se à procura delas. Todos os companheiros colocaram óculos de sol e Danya e Dimitri colocavam um cigarro à boca, sendo molestados por Amunet por ainda ser de dia para essas coisas.
Foi após o término de dez minutos que os três companheiros de diferentes nacionalidades estavam de pé, protegidos nas pernas e bem armados para enfrentar quase tudo o que lhes caísse em cima. Amunet tomava a dianteira carregando consigo as chaves da van que fora estacionada à porta do apartamento esperando pelos seus condutores. O egípcio era logo seguido por Danya e Dimitri que davam umas últimas inspirações nos seus cigarros até estes emagrecerem ao ponto de não valerem para nada e serem atirados para o contentor do lixo mais próximo daquela casa.
Desceram as escadas do longo prédio com passos grandes e confiantes, rezando para que nenhum dos seus vizinhos abrisse a porta e os chateasse com pormenores nada importantes do género “Já pagaram o aluguer?” ou “Hoje vão à reunião do condomínio?”, entre outros assuntos que só davam vontade a Danya de espetar com uma bala na cabeça de cada um dos vizinhos e depois fumar enquanto lhes cagava para cima da cabeça. Obviamente que Dimitri e Amunet eram os únicos que seguravam em Danya no intuito de que este não voltasse a fazer asneira e fossem expulsos de outro prédio. Por fim as escadas acabaram e os três já caminhavam para a van branca que estava estacionada à frente do prédio deles, Amunet corre para abrir uma das portas da frente e entra atabalhoadamente até se encostar à frente do volante. Enquanto este dava uma revisão rápida ao longo de todos os comandos em geral, os dois companheiros russos afastavam a porta das traseiras e entravam desordeiramente para as “costas” da van, fechando-as quando já estavam prontas.
-Muito bem, aqui vamos nós! – Gritou Amunet ligando a ignição e pisando fundo no acelerador, recebendo como resposta um protesto dos pneus até a van começar a andar sem mais nem menos a uma velocidade frenética que até havia assustado duas idosas que estavam a passear calmamente ao lado desta.
-Douradinho, foste tu que deste mais atenção à notícia, onde é que era a creche mesmo? – Questionava-se o guia egípcio enquanto rodava o volante desesperadamente para que a van fizesse curvas arriscadas enquanto o ponteiro da velocidade se aproximava dos cem quilómetros à hora.
-Para ser sincero nem faço a mínima… - Respondia o russo recebendo insultos amistosos por parte do Vagabundo e suspiros de Amunet.
-Liga o rádio e pode ser que volte a passar! – Gritou Danya retirando a sua pistola de um dos bolsos sem prévio aviso e começando a olhar para ela com um sorriso malicioso.
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Mensagem por Tsutao Sáb Abr 07, 2012 5:08 am

A van fazia curvas apertadas e “peões” à medida que os pneus se desgastavam na corrida frenética que esta era obrigada a fazer pelas ruas de Cairo. Pessoas que tentavam passar pela passadeira viam-se obrigadas a atirarem-se para o canto à procura de uma salvação e até os próprios carros abriam alas para que a van não desencadeia-se alguma espécie de acidente.
A poucos metros da carrinha, um edifício de dois andares estava totalmente cercado por uma legião de escorpiões e, uns metros afastados da onda destes seres, uma extensa patrulha da polícia bem equipada a cobrir-se por detrás de portas de carros ou a refugiarem-se dentro das próprias carrinhas. Notava-se desde longe como esta agia de maneira organizada mas mesmo assim não conseguia esconder um certo receio de perder alguém.
-VAMOS ENTRAR LIKE A BOSSES! – Gritou Danya quase ao ouvido de Amunet, este que concordou com um ligeiro grunhido de satisfação.
Toda a gente que estava no local a observar a cena, tanto cidadãos como polícias, centraram os seus olhares na van branca que quebrara o cerco da polícia e entrava pelo perímetro da creche a dentro esmagando ou ferindo gravemente os escorpiões que estavam a fazer de barreira, só parando com um “peão” mesmo à frente da porta do edifício não o esmagando por um triz.
-Esperem um pouco… - Pediu Dimitri enquanto fechava os olhos preparando-se mentalmente para a sua clarividência enquanto Danya retirava de uma das suas pistolas e Amunet fazia o mesmo. Ambos uniam-se para verificar todo o equipamento para que não ocorresse falhas. Após dez minutos é que Dimitri volta a abrir os olhos notando-se na sua cara pequenos riachos de suor a escorrerem-lhe pela face e a sua ofegante respiração – Ele é só um, entrou ontem com dezenas de jaulas cheias de escorpiões, sete jaulas foram abertas cá fora e três lá dentro sendo que duas no piso de baixo e uma no piso de cima – O russo para um pouco para conseguir respirar para depois voltar a “vomitar” o resto da informação – Ele levou uma das educadoras para a sala 4-B onde se fechou. A sala está livre de escorpiões e o homem só conta com uma pistola para lhe ajudar…. UFA!
Dimitri encostava a cabeça a uma das paredes interiores da van enquanto tentava acalmar a respiração e o Vagabundo não conseguia segurar a sua excitação já começando a segurar o fecho da porta por dentro. O Galo até já havia aberto a porta e saltado para a relva que cobria a creche, todos os escorpiões centram a atenção nele e este já começara a disparar na direção deles, sendo que o barulho era abafado pela silenciadora.
-VAMOS, É AGORA OU NUNCA! – Gritava o Galo dando um último tiro num escorpião que tentava picá-lo por um dos flancos e correu insanamente até chegar à porta, debruçando-se e continuando a atirar nos bicharocos com uma perícia exímia.
Danya também se atirava pela porta da carrinha de uma maneira radical, segurava em cada mão uma pistola e disparava constantemente contra os bicharocos à medida que dezenas dos bichos sucumbiam perante o seu fogo poderoso. Só depois de se certificar que o perímetro à sua volta estava substancialmente seguro, é que este correu para acompanhar o Galo na cobertura da porta.
-DOURADINHO CORRE! – Gritou enquanto fazia pontaria num dos bicharocos que tentava entrar pela porta aberta da van atingindo em cheio no torço do ser matando-o instantaneamente.
O rapaz de cabelos grisalhos caminhou atabalhoadamente dentro da van retirando a sua pistola da favela e fazendo mira num dos escorpiões que estava lá a passar. A sua cabeça oscila e a bala que disparava segundos a seguir acabou por se afundar na superfície relvosa. Dimitri criticou-se mentalmente e deu um salto igual ao de Danya afundando a sua bota no corpo frágil do ser que à pouco tentara matar com um disparo.
O resto dos escorpiões que desistira de atingir os seus amigos visavam agora uma nova presa e percorriam o curto espaço para tentarem ferrar Dimitri. Este não era fraco e logo voltava a disparar conseguindo-se livrar de outro escorpião, deu um salto para uma área onde não estava escorpiões e voltou a disparar quando via que outro se aproximava por um dos flancos. Viu-se obrigado a disparar mais duas vezes quando reparava que outros dois tentavam atingi-lo e tentou disparar outra vez quando via que mais um se aproximava do seu pé direito, contudo sentiu um vazio na pistola e esta não lhe correspondeu ao pedido.
-Merda tenho que recarregar! – Pensava Dimitri dando um pontapé no escorpião para o afastar enquanto retirava do bolso mais munição e tentava recarregar a sua arma desesperadamente –ARGH! – Gritou quando sentia a sua visão a tremer tenuemente e algo espinhoso a penetrar-lhe na carne de uma das pernas, olhava de esguia para baixo vislumbrando um escorpião com o seu ferrão espetado na zona lombar da perna direita.
-DIMITRI! – Gritou Danya virando costas para Amunet que estava concentrado em eliminar os escorpiões que se aproximavam da porta – COMAM PÓLVORA! – Voltou a gritar vingando o seu amigo com um tiro certeiro no corpo do escorpião que ferrara Dimitri.
Agora mais aliviado, Dimitri conseguiu recarregar a sua arma em paz e dirigir-se para ao pé dos seus amigos a coxear enquanto eliminava mais quatro escorpiões à sua frente que o tentavam cercar, voltando a carregar a sua arma quando sentira outro vazio dentro dela.
Amunet rodava a manivela da porta abrindo-a sem grandes custos e apontava para dentro com o polegar continuando a disparar sobre os bichos mediante Dimitri entrava e Danya fazia o mesmo recarregando a sua arma. Só depois dos russos entrarem é que o Galo dá um último disparo e entra na creche fechando a porta por detrás de si causando um barulho imponente que ecoara pelo resto do edifício.
-Porra Galo! Agora o tipo já sabe que estamos aqui! – Sussurrou Danya dando um rápido mosquete na cabeça do egípcio, este que se via mais preocupado em recarregar a sua respetiva arma.
Lá fora toda a gente ficara boquiaberto quando vira três malucos a surgirem com uma van, a matarem dezenas de escorpiões e a entrarem na creche. A polícia ficara sem saber o que fazer, a imprensa conseguira filmar e retirar muitas fotos de toda a ação e, com certeza, a notícia já estava a passar em direto na televisão. Os cidadãos rumoravam entre si sem saber o que dizer sobre o que se havia sucedido…
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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Re: Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por Tsutao Dom Abr 08, 2012 7:22 am

Danya e Amunet sussurravam entre si o plano de assalto enquanto Dimitri voltava a cerrar os olhos e a concentrar-se mentalmente. A clarividência ativa-se e o cenário à sua volta muda. À sua frente este assistia um homem de cabelos despenteados e castanhos-claros a empurrar uma mulher histérica pelas escadas acima, depois a virar à esquerda e a entrar na sala 4-B que o jovem referira na clarividência anterior. Observava-o a abrir a porta… mas… algo interrompe a visão… o cenário treme… ouve-se sons de disparos e a cabeça oscila…
-DIMITRI! ACORDA PORRA! – Gritava Danya dando desajeitados encontrões com o ombro no corpo inerte do amigo russo ao mesmo tempo que dava sucessivos disparos nos escorpiões que se aproximavam deles a uma velocidade frenética. Só depois de mais uns encontrões é que o seu companheiro lhe corresponde com um grunhido doloroso - `Tás bem Douradinho?
-Estou bem obrigado… - Murmurava o rapaz de olhos dourados retirando a sua pistola do bolso e fazendo mira num escorpião que estava escondido por detrás de um vaso – Tenham cuidado com os escorpiões e sigam-me… sei o caminho… - Comentou antes de atingir o mesmo escorpião com uma bala a perfurar-lhe o tórax.
Só depois de um resmungo de dor de um escorpião perto das escadas é que Amunet começa a correr na sua direção ao mesmo tempo que Danya e Dimitri se ajoelhavam à frente da porta abrindo-lhe alas no pequeno esquadrão dos bicharocos soltos dentro da creche. Quando o egípcio chega perto das escadas, este sobe algumas para certificar a segurança e faz um círculo unindo o polegar com o anelar para mostrar que estava seguro.
Desta vez era Danya que correra e Dimitri fazia pontaria para se livrar dos escorpiões à sua volta. Graças a deus que não eram muito e o jovem de cabelos grisalhos não tivera muito problema em se livrar de quatro, recarregar rapidamente, e matar outros quatro até o ruivo finalmente chegar perto das escadas. O Arkavnéa apercebe-se que a sua altura chegara, levantava-se, suspirava, e começou a correr como um maluco pelo meio de todos os cadáveres dos escorpiões. Mediante corria este podia sentir as balas de Amunet e Danya a esvoaçarem ao seu lado e os grunhidos dos escorpiões ao seu redor que pragavam contra as balas que os atingiam em diferentes zonas dos corpos, algumas até falhando.
-Continuem-me a seguir! – Gritou Dimitri quando chegara às escadas e começando-as a subir rapidamente saltando algumas para poder atalhar.
Amunet obedecera logo e seguira-o, Danya ainda dera um último disparo antes de acompanhar os seus companheiros. Subiram as escadas, deram meia-volta e subiram os restos das escadas até chegarem ao segundo andar da creche, totalmente vazio. O russo de cabelos grisalhos olhava para os seus lados para certificar a sua segurança e, só depois, é que vira à esquerda observando rapidamente todas as portas pelas quais passava.
-3-D…. 4-A… 4-B! – Gritou estacando à frente duma porta de cor avermelhada com um símbolo de uma rã estampada na zona superior da porta e a identificação com letras feitas a cartolina negra, 4-B.
Danya e Amunet surgiram poucos minutos depois assistindo ao seu companheiro a rodar a manípula da porta e a tentar abri-la, contudo esta não cedeu levando o rapaz a bater com a cara na mesma e a cair para trás.
-Ele deve de a ter trancado por dentro… - Concluía o egípcio olhando à sua volta para ter alguma ideia enquanto Danya ajudava o seu companheiro a levantar.
O guia olhava em todo o seu redor, percorria os azulejos azuis cristalinos constituintes do chão até subir pelas paredes de diversas cores e desenhadas com padrões aleatórios e bastante extravagantes. Percorreu a parede passando por vasos de plantas, quadros, até chegar a um extintor. Deu uma olhada por trás e olhou para a parede paralela à porta trancada, desviou a sua análise centímetros mais acima observando uma cadeia de janelas que separava a parede do teto e que se estendia até um determinado perímetro, depois era dividida da seguinte cadeia de janelas por uma imponente coluna que segurava o teto.
-Dimitri, prepara-te! – Gritou Amunet correndo na direção do extintor, retirando-o de lá à pressa e aproximando-se dos russos, estes que o olhavam sem entender nada. Aí é que o observam a dar um salto e a atirar o extintor para dentro da sala levando a janela que o separava à frente – Vais entrar por ele!
Danya já estava de quatro no chão pronto para ajudar o seu amigo, Dimitri colocava os pés por cima do seu dorso e dera um salto apoiando os antebraços no parapeito para servir como apoio. Olhava para dentro da sala e via a educadora a olhar para ele apavoradamente e o raptor a segurar-lhe no pescoço com a arma a apontar para Dimitri a tremer, ainda mais assustado que a vítima. O Arkavnéa usa toda a sua força braçal para caber dentro do limite da janela e, com um último apoio de Amunet, conseguir entrar para a sala de cabeça e bater com a barriga contra a superfície plana de uma mesa ricocheteando-se depois com as costas contra um armário lá ficando, consciente, mas a tentar recuperar-se das armas.
-Qu-que merda tás aqui a fazer? – Gaguejava o raptor tremendo bastante com a sua arma e a tentar decidir-se de uma coisa mediante apertava o pescoço da vítima contra o seu peito.
Não recebe resposta, apenas um disparo se ecoa na sala e a raptada grita histericamente atirando-se ao chão, assustada. O raptor estava boquiaberto enquanto via Dimitri, com um braço a apoiar-lhe o ventre doloroso, e o outro com a arma estendida na sua direção, depois olhava para o seu braço e via que a arma já não lá estava, e que também não sentia dor.
Douradinho ainda consegue levantar-se, aos custos, e aproxima-se do raptor, este que se assustava com a presença de Dimitri e corre na direção da porta, abrindo-a e começando a correr pelo corredor fora mediante berros insanos e assustados. É então que Dimitri se aproxima da educadora que tapava a sua cabeça com os braços e tremia por todos os cantos.
-Está tudo bem, vamos tirá-la daqui.
Os três companheiros saiam da creche recebendo uma salva de palmas do público quando assim o faziam. O raptor estava contra um carro da polícia a ser revistado e algemado. Passavam pela van que ainda estava estacionada à frente do edifício, Danya sorria e acenava para os constantes “flashes” que surgiam das câmaras da “media”, Amunet tapava a sua cara e Dimitri tentava respirar e aguentar as dores nas costas e dorso. Ambos ficaram famosos pelos salvadores da creche, mas a polícia rapidamente começou a desconfiar deles pelo uso de armas.

FIM
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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Re: Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por Eve F. Dom Abr 08, 2012 11:27 pm

Reservado


Clarividência - 2
Mestre de armas de fogo - 2,5
Karma - + 5
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coments - como sempre, ótimas descrições! também muito bom o uso das personagens secundárias (Danya *--*) ^^ só teve um pequeno fail, pois tinha 3 crianças além da educadora... não foi relevante, mas toma atenção nas próximas vezes Wink já o karma, Dimitri não fez mal a nenhum ser humano, e só matou os escorpiões em legítima defesa, além de ter salvo a educadora. acho que é tudo

tudo actualizado Cool
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Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche Empty Re: Missão de Karma [-10 a 10] Escorpiões na Creche

Mensagem por Tsutao Seg Abr 09, 2012 11:38 am

OMG que big fail >-<, sorry na próxima atento mais nos pormenores xD
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