Missão de Karma [-10 a 10] Investigar Tráfico

por **Annatar** Dom Jun 26, 2011 9:09 am

Descrição:Alguns civis colocaram um anúncio no jornal, pedindo uma rusga a uma casa abandonada. Não sabem ao certo o que lá se passa, mas pensam ser um pequeno negócio de trafico de droga e como os policias daquela zona não têm meios nem vontade de se arriscar. O anúncio no jornal é a ultima oportunidade de fazer daquele bairro um bairro seguro.

Nota: Poderão "receber" o dinheiro no final da missão de qualquer forma, mesmo que roubem.

Número mínimo de inscritos: 2
Número máximo de inscritos: 4
Recompensa: 750 Caps

Pessoas Inscritas:Drow, Ritta, Mary, Knuckles

por **Annatar** Dom Jun 26, 2011 9:10 am

Ordem de postagem:

1º Drow;
2º Ritta;
3º Mary;
4º Knuckles

Boa sorte ^^

por **Ritta** Qui Jul 07, 2011 9:22 am

Violet Levi estava sentada num café cujo nome nem tinha reparado, apenas parou no primeiro estabelecimento decente que encontrou após andar umas quantas horas de carro. “Desculpa planeta, mas este tédio está a matar-me.”, Pensara ela enquanto entrava para o Nissan com destino a lugar bastante longe de casa e que lhe pudesse ocupar o dia todo.
Olhou para o relógio de pulso e viu que apenas eram 10 horas da manhã. Chamou o empregado e pediu-lhe mais um B!, não importava que sabor fosse, apenas queria beber mais alguma coisa. Depois, virou a sua atenção para um monte de jornais que estavam em cima da mesa do lado, levantou-se e tirou um. Enquanto esperava pela bebida foi esfolheando-o, sem se quer dar atenção ao conteúdo as noticias. Se o título fosse chamativo ainda era capaz de ler as primeiras 10 linhas, mas era pouco provável que isso acontecesse. Quando passou à secção dos classificados viu um a um, com a esperança de conseguir arranjar alguma coisa interessante para fazer. Foi então que viu um pequeno anúncio:

“Procura-se grupo de 4 pessoas para investigar uma casa abandonada, cuja finalidade é restabelecer a tranquilidade de um simpático bairro.
A recompensa é boa.
Para mais informações dirija-se à Loja “Sum Bet” na 1958 St. ”

- Hm.. Bem, parece que já sei o que fazer hoje. – Disse, falando consigo mesma enquanto tirava dinheiro para pagar ao empregado.
Quando já ia no carro e procurava no gps o caminho mais rápido para chegar a 1958 St., viu uma rapariga baixa com um cai-cai vermelho que se via a uns quantos quilometros de distância, umas sandálias e um cabelo muito longo e volumoso. Soube logo quem era. Encostou o carro e chamou-a.
-Hey! Mary Shaw? – Gritou ela, na direcção da paragem dos autocarros.
- Hãn? – Disse a outra rapariga virando-se à procura de quem a chamava.
- Mary Shaw! – Gritou outra vez Violet.
- Ah, olá Violet. – Disse Shaw, quando finalmente viu quem era.
- Precisas de boleia?
- Hm.. para onde eu vou ainda é um bocado longe. Conheces 1958 St.?
- Não acredito, também viste aquele anuncio no jornal? Entra. – Convidou Violet.
- Sim, aquele de ver uma casa abandonada. Vai dar para passar o tempo. – Comentou Shaw, já dentro do carro.
Não demoraram muito a chegar a 1958 St., o pior foi encontrar a pequena loja “Sum Bet”. A lojinha tinha um toldo verde onde se podia ver o nome com cores vivas. Estacionaram e quando entraram um forte cheiro a amora preencheu o ar vindo das dezenas de velas que ocupavam duas prateleiras. Ali vendiam-se praticamente só produtos de decoração. Velas, candeeiros, molduras, alguns móveis pequenos, coisas para a cozinha, entre outros.
Aproximaram-se as duas do balcão que se encontrava vazio. Após analisarem tudo o que havia na loja concluíram que apenas havia uma câmara de vigilância e que por isso não devem ter dado conta que elas tinham entrado. Pouco prudente, dado que o bairro não parecia estar muito seguro naquela altura. Farta de esperar, Shaw, começava a caminhar apressadamente para trás e para a frente na loja. Depois, encontra uma pequena campainha no balcão e toca repetidamente. De um pequeno corredor, do outro lado do balcão, ouvem-se passos e pouco depois aparece uma senhora vagamente preocupada.
- Ahn… Desculpem… Estão aqui à muito tempo? – Disse ela, forçando um sorriso.
- Sim, há um bocado. – Respondeu Mary, olhando a mulher de alto a baixo.
- Ahn… Peço desculpa mais um vez… Bem, o que desejam?
- Viemos por causa do anúncio do jornal. – Falou Violet.
- Ah, sim! Bem, venham aqui dentro, também está cá outro rapaz por causa disso. – Disse ela, apontando para o corredor.
Quando passaram pelo balcão e chegaram ao fundo do estreito corredor depararam-se com uma pequena cozinha. Ao pé de uma enorme janela, que ocupava quase toda a parede, estava um rapaz a olhar lá para fora. Quando reparou na presença delas voltou-se e elas puderam ver que ele tinha uma ligadura à volta dos olhos.
- Mugen, estas duas raparigas também aceitaram o trabalho. – Disse-lhe a mulher. – Já agora, como se chamam? Eu sou a Marge.
- Eu sou a Violet Levi e ela é a Mary Shaw. – Apresentou Violet.
- Bem, o trabalho não é nada de mais. Apenas queremos que vão ver o que se passa naquela casa… Dado que nem os polícias querem lá ir. – Explicou Marge. – E como recompensa oferecemos a cada um 750 caps. Obrigada pelo que vão fazer… e tenham cuidado!
- Iremos ter. – Disse Mary, despachando a conversa.
- Para chegarem à casa só têm que descer esta rua, virar à direita no primeiro cruzamento e depois seguir essa rua. A seguir é só virar outra vez à direita e é logo a primeira casa. – Continuou Marge. – Vocês vão reconhece-la logo. Não é muito grande, mas tem um grande quintal cheio de ervas daninhas e a casa até parecia abandonada, não fosse a música alta que se ouve sempre lá.
No final das explicações os três perceberam que estava na hora de irem embora e que o melhor era irem a pé. Saíram da loja e seguiram todas as indicações dadas. Quando chegaram ao primeiro cruzamento Mugen reparou que havia um rapaz que ia mesma direcção que eles, apenas um pouco mais atrás.
O rapaz que os parecia seguir era descontraído, tinha ar de quem tem idade suficiente para andar na universidade e parecia que se tinha esquecido de fazer a barba à três dias.
As duas raparigas e o rapaz pararam.
- Hm.. Será que é um dos tipos da casa? – Perguntou Violet, olhando ligeiramente para trás.
- Não sei… Vamos perguntar-lhe! – Disse prontamente, Shaw.
- Hm.. – Foi a única coisa que Mugen pronunciou.
Desviaram-se um bocado do caminho e as duas raparigas encostaram-se à vedação de madeira atrás delas. O rapaz continuava a ir naquela direcção até que, quando estava perto do grupo, parou e ficou a olhar para eles.
- Olá. – Disse logo Shaw, avaliando-o.
- Oláaa... – Respondeu ele.
- Hm… Vocês por acaso são o grupo que vêm por causa do anúncio do jornal?
- Somos. – Respondeu-lhe Violet. - E tu és…?
- Joseph Trofel e vocês são…?
- Mary Shaw, Violet Levi e Mugen. – Disse Mary.
- Bom, prazer. – Disse por fim Joseph. - A senhora da lojita disse-me que vocês tinham acabado de sair. Ainda bem que vos apanhei.

por **mary** Ter Jul 12, 2011 7:31 am

Todos se observavam uns aos outros, talvez porque tivessem duvidas se podiam confiar uns nos outros.
- Bem, temos de decidir como fazer isto. – Disse Shaw quebrando o silêncio que pairava no ar.
- Pois.. – acrescentou Violet.
- Bem, podemos juntar-nos em duplas. – Contestou Joseph.
- Sendo assim, Violet vais com o Joseph e Mary vens comigo. – Declarou Mugen.
-O quê? Não, não! – Exclamou, Mary – Vou com a Violet. Raparigas com raparigas e rapazes com rapazes.
- Que seja, miúda irritante. – Disse Mugen – Joseph vamos.
- Esperem ai, como fazemos isto? – Perguntou Violet – Eu e ela vamos por aqui e vocês por ali, ok?
- Ok, até já. Fazemos do ponto de encontro este mesmo lugar. – Disse Joseph.

Eles separaram-se. Mary e Violet seguiram para a lateral esquerda e para as traseiras. Sendo que Joseph e Mugen seguiram para a frente e para a lateral direita.
A musica para não admirar, estava ligada no volume máximo. Algo entre rock e metal.
A casa era algo velha. As suas paredes exteriores estavam sujas e rachadas. A cor natural delas, estava entre o branco e o amarelo. E naquele momento as paredes encontravam-se um pouco cinzentas e castanhas. Contudo, restos de amarelo e branco eram visíveis.
O telhado, onde se encontrava algumas telhas partidas, estava revestido de musgo.
Não só fora da vedação como também dentro, havia muitas ervas altas. Sendo que estas eram castanhas e finas. Ao que podiam ser um bom esconderijo para eles.
Apenas existia um pequeno caminho que se iniciava no portão da vedação e acabava na porta da casa. Esse caminho não estava revestido de ervas, apenas tinha umas pedras no chão e o resto era terra batida.

As raparigas começaram a andar, uma a frente da outra. E viam os rapazes a irem para o lado contrário como teria sido combinado.
Violet liderava a pequena dupla.
- Bem, é assim.. BAIXA-TE! – Gritou – Não vês que está ali alguém à janela.
- Desculpa! – Exclamou.
Ambas se baixaram, ficaram camufladas pelas ervas altas.
- Sangue – Exclamou Mary.
- O quê? – Perguntou Violet sem perceber o que esta dizia.
- Cheira a sangue, consigo cheira-lo. – Disse olhando, agachada, para dentro da casa.
- Oh que merda! És doida. – Disse olhando para a janela onde conseguia ver um rapaz com um cigarro na mão.
- Temos de entrar para dentro do quintal. Aqui de fora não se vê nada de jeito. – Contestou Shaw.
- Hm.. Vamos só ver mais ali ao fundo. Vejo uma janela, a qual ainda não observamos. – declarou Violet.
Ambas estavam agachadas. Tinham os joelhos e as mãos no chão. O que as permitia andar por entre as ervas sem que a presença delas fosse notada.
Continuaram a andar até que Violet parou. Tinham chegado ao local, onde a janela estava em perfeita visão. Dali viam umas pessoas. Talvez aquilo fosse um quarto ou assim.
- O que é que aquele tem na mão? – Perguntou Mary ficando admirada.
- Não sei, vamos entrar para ver. – Respondeu.
Ambas se deslocaram do mesmo modo até a entrada da casa.
Lá estava o portão enferrujado que, provavelmente, ao abrir-se faria barulho.
- Violet, vou abrir o portão. – Avisou Shaw.
- Está bem! - Exclamou.
Mary foi abrindo o portão até que este, devido a estar enferrujado, fez barulho. Shaw ao assustar-se bateu com o portão, fazendo com que este se abrisse por completo.
Três rapazes saíram da casa, para ver o que se tivera passado.
Ao verem que não era nada voltaram para dentro.
- Oh sua estúpida! – Exclamou. Enquanto dizia aquilo, agarrava o braço de Shaw e fazia com que ela se baixasse porque podiam ser vistas. - Épa, pára quieta! Deixa-me pensar por 5 segundos!
Nesse momento Violet fechou os olhos e parecia estar a lutar contra algo interiormente. Depois apoiou uma das mãos na parede e agaxou-se como se estivesse a recuprar o fôlega. E foi nesse momento que os olhos
de Violet ficaram fazios e parecia que ela não estava ali fisicamente. Na mente dela passou uma cena a respeito de Mary que a deixou aterrozida.
–Oh meu deus!
- O que foi? – Perguntou Mary à nora.
- Tu.. tu.. és uma v.. – Disse sendo interrompida.
Mary saltou para cima dela, as suas presas cresciam e os olhos mudavam de cor. Com isto, disse:
- Como é descobriste? – Perguntou. – Se contas isto para alguém, nem que seja só uma palavra, podes morrer.
- Desculpa. – Disse – Só não me mates, por favor!
Mary meteu-lhe as mãos ao pescoço e voltou a perguntar:
- Diz-me, como descobriste?
- Desculpa, mas não são assuntos para se falar agora. Vamos entrar.
- Pronto!
Ambas se deslocaram por entre as ervas, estas faziam-lhe um pouco de comichão, mas aguentava-se.
Foram até à janela oo pé da porta de entrada.
- Vou ali – Disse Shaw – Ver mais perto.
- Não vás! Ainda és apanhada! – Exclamou Violet.
- Eu vou! Não me digas o que fazer, ou terás uma surpresa. – Declarou-lhe.

Mary avançou para a janela que ficaca ou p´w da velha porta de madeira. Meteu as mãos no parapeito e quando elevou o corpo, olhou para dentro. Não viu ninguém. Elevou-se ainda mais e foi surpreendida.
- O que queres. Miúda? – Perguntou um dos rapazes.
“Fodasse, fui apanhada” Pensou, sorrindo.

“A Shaw foi apanhada!” Ecoava na cabeça de Joseph. Mesmo não sabendo de onde isto vinha transmitiu-o a Mugen.
- Acho que um de nós foi apanhado! – Disse olhando-o.

por **knuckles** Qua Jul 20, 2011 10:00 pm

- Esperem ai, como fazemos isto? – Perguntou Violet – Eu e ela vamos por aqui e vocês por ali, ok?

- Ok, até já. Fazemos do ponto de encontro este mesmo lugar. – Disse Joseph.

Os rapazes já tinham andado alguns metros e ainda nenhum deles tinha falado, Joseph decidiu quebrar o gelo ao perguntar:

-Então, que faz um rapaz cego andar nestas andanças

-Não é que tenhas muito a ver com isso mas eu digo-te, ser cego não me impede de fazer nada e eu estou aqui pela única coisa que deve mover o ser humano…Justiça.- respondeu Mugen friamente- Rapaz, tenta fazer o menos barulho possível, só assim posso saber o que se passa a minha volta.

Os dois rapazes continuaram a passar vigia mas não repararam em nada de especial, a coisa mais emocionante que viram foi um cão a perseguir um gato e mesmo isso não tinha muito interesse. Depararam-se com uma janela mas antes que algum dos dois pudesse dizer algo, joseph mete as mãos a cabeça e a única coisa que conseguia ouvir era, “A Shaw foi apanhada!”

-Mugen, a Shaw foi apanhada. Precisamos de um plano….-Joseph parou por uns segundos e começou a pensar, talvez se os distraísse por tempo suficiente Mugen e Violet conseguiam entrar e salvar ambos.- Mugen corre para o ponto de encontro, tenta entrar na casa pela porta de entrada, eu vou tentar fazer uma distracção grande o suficiente que ninguém vai vigiar a entrada.

-não sejas otário, plano estúpido mas deixa, eu estou cá fora e sempre tenho a minha arma para nos safar. Eu vou ter com a Violet tenta sobreviver -Respondeu Mugen um pouco mal-humorado.

Joseph sabia o que tinha de fazer, como ia lidar com um bando de drogados, tinha de parecer estar fora de si, para isso abriu a janela e pegou numa cerveja que ali se encontrava, atirou um pouco para o cabelo e para a camisola e bochechou um pouco para ficar com um hálito a cerveja. Entrou pela janela e começou a fazer muito barulho:

-Ai tu…tu ai ao fundo… calma, afinal são dois e mesmo feios.- Joseph, tropeçou nos próprios pés e caiu par ao chão- Merda , parem de passar rasteiras, olhem que eu sou só um mas forte - nesta altura já tinha quase toda a gente a olhar para ele a vir na direcção dele só faltava mesmo um rapaz que estava na a entrada- Ai grandalhão…estás com medo? Anda para aqui também para ver se me ganhas.- toda a gente achou piada a um bêbado e devia ser o ponto alto do dia.

Levou um soco e caiu para o meio do chão, dois rapazes agarraram-no e começaram a atar-lhe as mãos o resto estava rir-se dele. Ele confinou o espectáculo e levou mais uns socos, viu Mary sentada numa cadeira atada e gritou:

-EHHHHH giraça, que fazes aqui… se quiseres podemos ir para outro sitio- ao dizer isto ouviu bocas de todos os lados e os traficantes acharam engraçado coloca-los juntos para ver o que acontecia. Quando já estavam lado a lado Joseph sussurrou-lhe que tudo ia correr bem mas que tinha de continuar a fazer aquilo. Passado alguns momentos ecoava na sua cabeça, ‘’estamos dentro, liberta-lhe e prepara-te para fugir’’.

por **L Mars** Sáb Ago 13, 2011 1:59 am

Pessoal não se atrasem muito em relação há missão. Tentem ver se começam a desenvolver mais.

por **Ritta** Dom Ago 14, 2011 5:54 am

- Bem o Joseph realmente conseguiu uma boa distracção… a entrada está deserta! – Disse Violet, falando para si mesma.
- Shiu! Todo o cuidado é pouco… - Mugen virou-se para e trás e falou baixo, mas sabia exactamente onde ela estava.
- Okey, desculpa… distrai-me… - Tentou-se desculpar a rapariga. – Bem, precisamos de um plano e espero que o Joseph tenha um. Anda, vamos para a casa-de-banho enquanto pensamos em alguma coisa. Não deve estar lá ninguém.
Caminharam cautelosamente pelo corredor da entrada e a poucos passos encontraram uma porta entreaberta. Espreitaram lá para dentro e viram que era a divisão que procuravam. A casa de banho era pequena, tinha apenas um armário de arrumação, um lavatório sujo e esmurrado nos cantos, uma sanita agora quase preta, uma banheira cheia de sacos pretos e uma pequena janela com os vidros rachados. Higiene não era de todo uma palavra presente no vocabulário daquele grupo. Violet encostou-se à banheira, fechou os olhos e começou a estabelecer um diálogo mental.
- “Hey Joseph?”
- “Hãn? Que raio… ia jurar que estava a ouvir alguém… mas… naaaa, não é possível…”
- “hmm.. é assim mais ou menos possível, topas?“
- “Hmmmm… … … acho que consigo aceitar isso… isso e a minha perda de sanidade mental também…”
- “Bom, ainda bem! É a violet, estamos na casa-de-banho e precisamos de um plano e como tu és o cérebro desta operação… Aceitam-se qualquer tipo de ideias!”
- “Ahh, ok ok. Estão na casa de banho, não é? E o que é que têm convosco?”
- “Eu tenho uma navalha, o Mugen tem uma arma qualquer e a Shaw tem um isqueiro, acho eu.”
- “Ela tem um isqueiro? Procura latas de spray.”
- “Ok, vou fazer isso.”
- “E pergunta ao Mugen como é que ele está em termos de representações.”
- “Representações? Não estou a perceber.”
- “Ele pode fingir que é policia, pelo menos da para empatar.”
- “Ah! Tens razão, boa ideia! Eu digo-lhe isso e vou arranjar o spray, empatem-nos mais uns minutos.” - Uff… - Violet voltou a respirar fundo e abriu os olhos de novo para Mugen. – Hey, achas que consegues fingir que és polícia?
- Policia? Um polícia cego? Bem, posso tentar… - Mugen ficou quieto e depois começou a apalpar o que o rodeava, até embater no lavatório. – Há aqui algum balde?
- Deixa-me procurar. – Violet levantou-se e abriu o armário e rapidamente se deparou com um balde. – Está aqui. – Disse ela, entregando-lho.
- Obrigado, Violet.
A rapariga ficou a olhar para Mugen vendo-o a encher o balde com água da torneira, achou-o estranho, mas a final o que é que ali não estava a ser estranho? Ela acabara de establecer um dialogo mental com o Joseph, algo que nunca tinha se quer tentado. E não tinha resultado? Tinha, por isso para quê é que se ia preocupar com um rapaz cego que estava a encher um balde com água? Ela voltou-se a concentrar no que Joseph lhe pedira para fazer. Voltou a abrir o armário e encontrou várias latas de spray vazias, daquelas que se usam para grafitar e no meio delas encontrou também duas embalagens de um desodorizante barato. Uma estava quase vazia, mas ainda tinha alguma coisa e a outra estava cheia e ainda não tinha sido usada uma única vez.
- Já encontrei as latas de spray, acho que podemos ir. – Disse Violet.
- Sim, também já estou pronto. – Confirmou o rapaz com a ligadura nos olhos, encaminhando-se para a porta e abrindo-a lentamente.
Violet voltou-se a concentrar e depois de ter a certeza de que não ouvia nenhum pensamento no corredor e que eles estavam todos concentrados um pouco longe onde seria provavelmente a sala, disse a Mugen para avançar.
Quando chegaram perto da sala conseguiram ver Shaw e Joseph atados em cadeiras, um ao lado do outro, dizendo parvoíces que faziam todos os presentes na sala rir. Violet passou à frente das portas abertas rapidamente, tentando não ser vista. Agora ela estava num lado e Mugen no outro. Enquanto espreitava lá para dentro e pensava qual seria a melhor maneira de conseguir entrar para os soltar, Mugen segurou no balde e despejou a água à frente das portas e um pouco no corredor por onde tinham vindo.
- Hey Violet. – Sussurrou ele. – Esconde-te nalgum sítio. – Disse, fazendo-a procurar alguma porta onde se pudesse esconder. – Eu distraio-os e tu vais solta-los.
A rapariga acenou com a cabeça e depois caminhou rapidamente para a porta que tinha visto há pouco. Assim que deixou de ouvir os seus passos, Mugen afastou-se da porta e foi para o fim do corredor, abaixou-se e tocou no chão molhado e este rapidamente congelou. De seguida encaminhou-se para a porta de saída e abriu-a, fechando-a de seguida com bastante força e esperando que aquilo chamasse a atenção de todos os presentes na sala. E ele rapidamente constatou que aquilo surtira o efeito desejado. Por momentos a casa ficou silenciosa e num intervalo de pouquíssimos segundos apressados passos e vozes altas onde se notava um certo medo e hesitação vieram na direcção de Mugen.
- Então então então… que temos nós aqui meus senhores? – Disse, tirando a sua arma lentamente. – Hmm.. vejo que deve estar aqui toda a população desta imunda casa.
Violet abriu a porta lentamente quando ouviu aquelas últimas palavras, era a sua deixa para ir ajudar os amigos. Ia quase caindo mal pisou o chão gelado do corredor, mas por sorte conseguiu-se equilibrar sem cair. Tentou “deslizar” para dentro da sala o mais depressa que conseguia e sem se quer confirmar se lá estava alguém a guardar a Shaw e o Joseph.
- Hey! Aqui! – Sussurrou Shaw para ela.
Os dois estavam amarrados numa cadeira perto da janela onde tinham apanhado a Shaw a espreitar. Violet dirigiu-se a eles tirando a navalha que trazia dentro do bolso das calças e largou as embalagens de desodorizante perto de Joseph, que soltou primeiro.
- Mary, empresta-me o teu isqueiro, por favor. – Disse Joseph para a rapariga que ainda estava atada.
- Ok, mas como é que sabias que eu tinha um isqueiro? Tira-o da minha bolsa, está ali ao fundo.
Violet começou a cortar as cordas que prendiam Shaw e enquanto fazia isso sussurrou-lhe ao ouvido:
- Olha, lembras-te daquilo que se passou antes de seres apanhada? Quando eu vi que tu… bem, eu vi o que se está a passar agora por isso acho que deves saber que tu vais usar esse teu… essa tua coisa de vampira que tu tens para intimidar o rapaz que tem o lenço na cabeça, mas depois o que tem a argola vai tentar disparar contra ti. Tem cuidado.
Assim que acabou de lhe cortar as cordas, Joseph chegou-se perto delas e no corredor ouviram-se tiros.

por **mary** Sáb Ago 20, 2011 4:42 am

Os tiros indicavam ou que era uma chamada de atenção os miudos ou o Mugen tinha matado algum deles. Não se sabe se ele era capaz de o fazer, mas talvez o fosse. Ficámos na duvida.
Mary levantou-se. Tinha marcas nos pulsos, estes estavam vermelhos devido à força que fora presa.
- Olha lá para queres o isqueiro... e as latas? - Perguntou Shaw gritando, sem se aperceber que aquilo iria chamar a atençao de alguns dos rapazes. - Oh merda, vem ai alguem. Escondam-se ai para poderem ir ter com o Mugen. Eu trato desses que ai vem.
- Tens a certeza? - Perguntou Violet.
- Não! Violet ficas comigo. Joshep vai ter com o Mugen e ajuda-o. - Disse vendo que já vinha lá 3 rapazes.
Joshep escondera-se atrás da porta, esperando que os três rapazes chegassem para que ele pudesse ir ter com Mugen para o ajudar, levando consigo os frascos de desodorisantes e o isqueiro de Mary.
Logo que eles chegaram ao pé das raparigas, começaram logo a sorrir e a tocar-lhes na cara. Elas limitavam-se a desviar.
Mary olhou para Violet e acenou com a cabeça. Obvio que tinham combinado um plano qualquer.
Logo depois do aceno Violet tirou a sua navalha do bolso e apontou-a em direcçao aos três rapazes, sempre movendo-a. Eles começaram a rir-se, a verem que aquilo nao ia levar a nada. Violet acenou com a cabeça a Shaw e esta correpondeu.
De repente Shae abriu a boca e lá poderia ser visto as suas presas a aumentarem. Os seus olhos de repente mudaram de cor, do seu castanho para um vermelho vivo.
- Violet, vai fechar a porta se faz favor. - Ordenou Shaw.
Violet assim o fez sempre movimentando a navalha. Um deles estava armado e tencionava disparar. Ao verem o estado em que Shaw estava assustaram-se. Shaw dirigiu-se a um deles calmamente e mordeu-lhe o pescoço. O rapaz queixava-se e antes de morrer gritou:
- Tira-a daqui! Dispara! Dispara!
O rapaz da argola dispara contra Shaw sem perceber o que está a fazer. Esta cai no chão levando com a bala no braço.
- Violet ataca agora! - Gritou.
Violet ouviu "fogo, so tinha aquela bala! merda" e decidiu atacar. Tinha consigo a sua navalha e logo a espetou no rapaz que nao tinha nenhum objecto para se defender.
Ela depois de ter espetado a navalha variadas vezes no rapaz levou com a arma na cabeça fazendo-a desmaiar e cair no chão.
Mary enfiando os dedos na ferida onde a bala estava, esta deitava muito sangue, tentou tirar a bala variadas vezes. Conseguindo por uma ultima vez. Vendo que a sua amiga estava desmaida ficou com raiva. Precisava de sarar aquela ferida. Levantou-se. Os dois rapazes ficaram com medo, tentando fugir , o da argola foi apanhado por ela e ali morreu sendo uma vitima para servir de cura e de alimento ao mesmo tempo.
- E tu queres tambem queres ser o meu almoço? - Perguntou Shaw ao rapaz.
- Nã-não. - Disse.
- Desculpa mas, não posso deixar que descubra o meu segredo. -Disse-lhe.
Avançou até ele e fez o mesmo que ao outros dois. Sugous-lhe o sangue todo até morrer. Tirou as presas e limpou a boca que estava coberta de sangue.
- Deste já nao me sinto ameaçada. – disse.
Pegou na Violet e na arma e dirigiu-se lá para fora. Mugen nao sei porque, sentiu a presença delas e olhou em frente apesar de ser cego.
- Está tudo tratado. Disse olhando para eles.
Os outros três rapazes encontravam-se com um poucos dos cabelos queimados devido a Joshep lhes ter incendiado estes. E estavam deitados no chão, medrosos.
Violet acordava agora.
- Já acabou tudo? - Perguntou.
- Sim. - Respondeu Joshep.
Dirigiram-se para o local onde tiveram sido ordenados pela primeira vez.
- Dissemos aos outros para desaparecem, caso nao o fizessem iriam receber uma visita nossa. – Disse Mugen.
- De acordo. Podem ir embora. Muito obrigado. – Agradecia o Senhor.

FIM

por **L Mars** Seg Ago 29, 2011 5:53 am

Avaliação de Violet Levi (Ritta)
Clarividência - 1 + 1 = 2
Telepatia - 3 + 2 = 5

Total de Pontos: 3/7
Karma: + 5

Avaliação de Mary Shaw (Mary)
Vampirismo - 1 + 2 = 3
Mestre de Laminas - 2

Total de Pontos: 3/7
Karma: + 2

Avaliação de Joseph Trofel (Knuckles)
Super-Inteligência - 1 + 1 = 2
Mestre de Fugas - 1

Tpyaç de Pontos: 1/7
Karma: + 5

Todos recebem 750 caps mais 250 do Droww por não ter postado. Bom trabalho e desculpem a demora. Mary e Ritta estão de parabens Wink

por **Suaztik** Qui Set 01, 2011 2:39 pm

Missão Arquivada Exclamation

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Missão de Karma [-10 a 10] Investigar Tráfico

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