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Chapter 18 – Tell her, she needs to know RtNZ1W6


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Chapter 18 – Tell her, she needs to know

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Mensagem por mary Sex maio 11, 2012 6:49 am

Chapter 18 – Tell her, she needs to know.


Franzi o nariz com o intenso cheiro a sangue. E depois de ouvir aquela voz olhei para trás girando sobre os meus calcanhares.
- Hum? – Perguntei antes de olhar para a cela. Mas, pois mais incrível que pareça, não havia lá ninguém!
Encolhi os ombros e olhei novamente para o outro rapaz.
- Tu não sabes nada desta vida. – Ele lançou-me um olhar de superioridade.
- Filho, acalma-te. – Mudei de assunto. – Quantos anos tens?
- Dezoito. – Gozou.
Suspirei profundamente com impaciência.
- Quinhentos e sessenta e um, se não me engano. – Fez um sorriso trocista.
Apesar de estar preso, de estar mal tratado e ainda conseguia manter o seu lado gozão, o que realmente me irritava.
- Tenho semanas, acho, e sou capaz de dar cabo de ti.
Toda aquela coisa de eu estar se memória desapareceu juntamente com o medo que sentia agora mesmo.
Ele riu-se e sorriu-me maldosamente. – Tenta só.
Avancei em passadas largas para a porta de ferro e rodeei as grades com as mãos.
- Quero ver o Alto Conselho. – Exigi.
Ele inclinou um pouco a cabeça e sorriu com interesse. – Não to posso mostrar, estou preso.
- E se eu te soltar? Prometes fazer tudo o que eu pedir? – Sabia muito bem que ele odiava ordens.
- Não. – Cerrou os lábios.
- Pensa na minha proposta. – Sorri.
- Tatia… - Ouvi outra vez a voz fraca. Ergui o sobrolho e olhei para o rapaz. Ele encolheu os ombros. Virei-me e olhei para a cela. NADA.
Suspirei e aproximei-me da cela. Espreitei e não pude conter o espanto estampado na minha cara. Aquele rapaz ruivo… O Erik. Estava deitado no chão acorrentado (as correntes dele eram maiores que as dos outros), com grandes cortes na pele pálida e mal os olhos abria. Ele parecia precisar de sangue. Tinha a face inchada e negra. As suas roupas estavam bastante estragadas e devia ter alguns ossos partidos do que eu podia observar. Arregalei os olhos e fiquei sem saber o que fazer. Salva-lo? Porquê? Ele mentiu-me. Ou deixa-lo ali e deixar que a culpa me pesasse na consciência?
Caminhei de um lado para o outro sem deixar que os gritos de agonia de todos me destabilizassem enquanto pensava no que fazer e se o devia fazer.
De repente ouvi o meu nome vindo do lado de fora. O meu coração quase que me caiu aos pés. Corri para a porta e vi o Alex, e o meu tio a chamarem por mim ao pé da porta traseira. Com supervelocidade dirigi-me a eles entrando em casa sem eles darem conta. Espreguicei-me e fingi sono, indo ter com eles à porta. Quanto ao Erik, decidiria o que fazer mais tarde.
- Quê? – Perguntei.
- Onde andavas, querida? – Perguntou o meu tio com uma certa desconfiança.
- Estava em casa. – Tentei convencer.
Ele ficou sério mais logo sorriu. – O médico chegou. – Sorriu novamente.
- Para? – Encostei-me a ombreira porta.
- Saber quando tempo dura a tua amnésia. É importante. – Claro que era importante. Olhei para o Alex que passava a mão sobre o rosto barbeado com algum desespero.
- Vamos lá então.
Comecei a caminhar em direção à sala. Na sala havia um aroma de charutos e um perfume forte misturados. Um homem com aspeto jovem residia sentado no sofá. Com a sua mala ao lado olhava impaciente para todos os lados, até que me viu. Sorriu. Não sabia bem o que haveria de fazer, se retribuir ou mostrar-lhe má cara. Enfim, não fiz nenhuma das duas opções e meti-me indecifrável.
- Boa noite, Tatia Bladinova. – Ele sorria com os dentes amarelos.
- Oi. – Disse simplesmente isto. Sei que estava a ser mal-educada, mas não sou perfeita.
Ele olhou para o meu tio e tossicou. – Bem, tenho os resultados. – Mexeu na pasta.
Mas eu já tinha feito exames e não sabia? De certeza que estava com uma cara de confusão, porque me disse logo:
- Fizeste testes enquanto ainda estavas adormecida.
- Ai foi? – Ergui um sobrolho.
Ele acenou com a cabeça. Pois.
- Então, os resultados foram os seguintes. A menina teve sorte. Daqui uma semana mais ou menos irá começar a lembrar-se de tudo o que se passou anteriormente desde que nasceu, ou bem, aquilo que se lembrava. – Sorriu. Vi o meu tio mudar a expressão.
- Só temos uma semana… - Sussurrou, mas eu não percebi nadinha.
- Isso é muito bom! – Fiquei feliz. – Vou-me lembrar de tudo.
Não estava com paciência para ali estar. Caminhei para o meu quarto apressadamente e tranquei-me lá. Virei-me.
Dez humanos estendidos no meu tapete, adormecidos e um cartão vermelho. Parecia-me um déjà vu, mas não me conseguia lembrar.
No cartão dizia:
“Desafio-te com dez, vamos ver do que és capaz. Sei que gostas deste género
-Marina”

- Eu não vou matar ninguém! – Gritei para comigo.
Comecei a andar de um lado para o outro no quarto com a mão na testa e outra na anca a pensar no que deveria fazer com os dez humanos deitados no meu tapete.
Se calhar uma dentadinha não fazia mal a ninguém, certo? Era só beber algum sangue manda-los embora, ninguém desconfiaria.
Sorri.
Avancei para o primeiro. Era loiro e tinha olhos verdes, e parecia ser surfista. Toquei-lhe com o pé, mas ele não se mexeu. Sentei-me no chão e puxei-lhe o pulso. Era macio. Senti os meus dentes a aumentarem e levei-os ao pulso do rapaz. Cravei-os e senti o líquido vermelho a explodir de sabor na minha boca. Continuei a beber mais, era impossível parar. Eu desejava por sangue.
Bebi, bebi, bebi… até que parou de haver sangue naquele. A principio fiquei chocada comigo mesma, mas depois isso passou-me e eu fui bebendo de todos os corpos que haviam naquele quarto.
Nove…
Oito…
Sete…
Seis…
Cinco, quatro, três…
Dois…
Um…!
E os corpos ficaram todos sem um pingo de sangue. Tinham um aspeto terrível. Comecei a recuar gatinhando para trás como aranha até bater em alguém. Como poderia eu ter feito aquilo? Será que o sangue humano nos altera assim tanto a personalidade, ou seja, nós mesmos?
Soltei um pequeno suspiro desesperante quando olhei para cima. Alex. Credo, e agora?
- Onde? – Perguntou ele erguendo o queixo para os corpos.
Levantei-me e peguei no bilhete.
Ele leu-o e abanou a cabeça.
- Sabes o quanto o sangue humano nos altera se nós bebermos em grande quantidade? – Perguntou retorico.
- Sei. – Menti um pouco.
- Mas não resististe, compreendo perfeitamente. – Ele encolheu os ombros. – Vem comigo, há algo que tens de saber. – Estendeu-me a sua mão.
Sorri e ergui a minha mão para ele, mas depois a imagem de Erik apareceu-me na cabeça como um pesadelo. O meu sorriso desvaneceu-se.
-
Que foi?
- Nada, não posso ir. Tenho… de dormir. – Fingi um bocejo. – Tenho sono. – Virei-me para ir para a cama.
- Mentirosa.
Voltei-me. – Como te atreves a chamar-me mentirosa?! – Resmunguei cruzando os braços e afastando os cabelos do rosto.
- Porque estás a mentir, Tatia. – Ele ergueu o sobrolho. – Tenho de te contar uma coisa, ou é agora ou nunca me perdoarás.

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Mensagem por Shadow Sex maio 11, 2012 7:38 am

Ele agora vai-lhe contar a verdade e ela não vai odiá-lo quando as suas memórias voltarem xP
Bom filler, keep it up ^^
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Mensagem por Kheyos Sex maio 11, 2012 8:56 am

Eu disse uqe tinham apanhado o Erik! se ele fosse como a Tatia e aprendesse uns truques com o Kevin, nada disso aconteceria cof cof
bem a Tatia é mesmo lambona, nao sabe guardar po dia seguinte um ou outro humano pff
Bom Chap, agora o gajo conta a verdade e a Tatia, com um excelente uppercut à Kevin, faz o Alex ser projectado pela janela ahah Keep going ^^
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Mensagem por Eve F. Sáb maio 12, 2012 3:05 pm

mary escreveu:- Oi. – Disse simplesmente isto. Sei que estava a ser mal-educada, mas não sou perfeita.
Tatia admitindo que não é perfeita? God, devolva logo a memória dela, Mary!
Ótimo chapter, manda mais logo xD
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Mensagem por Tixa Ter maio 15, 2012 2:20 am

Sinceramente, achei o chap muito fracote, mas enfim.

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