[Capítulo 12] A verdade começa a aparecer...

Era dia 26/05/2008, havia acabado de fazer 15 anos ainda no dia anterior desse. Era uma segunda feira, meu aniversário tinha sido no domingo, e eu estava indo pra escola, correndo como sempre, mas indo. Cheguei lá e tive um dia normal como todo os outros. Sentei perto de Marik, mas longe do ex-grupo do morto Bruce. A aula aconteceu e, mesmo com Bruce morto, eu preferia almoçar lá em cima com, como rescentemente, Marik. Almoçavamos normalmente e depois nós descemos para o pátio com nossas bebidas ainda não bebidas como de costume. Mas, antes de chegarmos ao lugar de costume algo nos interrompeu:
-- Ei seus covardes! - gritava o novo "líder" da "gangue" formada por Bruce, Fernando - Venham cá covardes! Quero bater um papo com vocês!
-- Por que você não vem aqui? - retrucava ,como sempre depois do acontecimento, Marik - Afinal, você é o covarde.
-- Está me ameaçando? - perguntava o valentão enquanto se aproximava aos poucos com seu grupinho - Acho que você está me subestimando viu pivete!
-- Não estou não! - continuava a retrucar Marik - Chamar um tipo como você de covarde é até superestimar! Chamo disso porque não consigo encontrar um insulto que chegue aos pés da sua covardia!
-- Marik! - alertava eu - Não faça isso! Eles são muitos!
-- Ouça seu amiguinho boiola sua bixa! - gritavam alguns dos integrantes do grupinho
-- Não tenho medo de vocês seus covardes! São um bando de maricas! - gritava Marik sem medo do que pudesse acontecer
Os bullys chegaram mais perto e Fernando se aproximou de mim. Passaram-se alguns segundos e o garoto meteu-me o punho na cara me jogando alguns metros para trás.
-- Kai! - gritava Marik - Filho... da... Putaa!! - disse Marik se virando e dando um de esquerda em cheio na barriga de Fernando.
O bully, após receber o soco, como todos, abaixou a cabeça, dando a oportunidade a Marik dele dar outro soco, e ele o fez. Atingiu um de direita bem na cara do garoto.
-- Tah maluco pivete?! - perguntava um garoto do grupo enquanto segurava um dos braços do meu amigo. No mesmo instante outro garoto segurou o outro braço, tendo praticamente imobilizado Marik.
-- Agora você vai ver seu merda! - dizia o líder enfiando um soco na barriga do agredido. Depois ele pegou um pedaço de madeira doo chão e bateu com ele na cara de Marik. Vi sangue escorrendo pela cara de meu amigo enquanto o Bully dava mais e mais pauladas na cara dele.
Aos pouco eu fui tomando coragem para ajudar, mas não sabia como! Se partisse para a luta eles me espancariam, já que eu não sabia lutar nada. Se mandasse parar eles viriam para cima de mim do mesmo jeito. Na mesma hora aquele esquesito acontecimento de 3 anos atrás começou a se repetir. Havia começado a ouvir aquelas vozes, até que elas ceçaram e aquela voz familiar voltou a me falar:
-- O bastão Kai! Use o bastão para salvar seu amigo!
Não havia entendido bem de que bastão a voz falava. Até que eu me virei um pouco e, ainda deitado no chão, achei um pequeno pedaço de metal em forma cilíndrica ao alcance da minha mão. Segue a voz e o segurei, na mesma hora eu parei de sentir meu braço, depois meu tórax e cabeça, depois o brçao esquero e a perna direita, depois finalizando meu corpo todo com a outra perna. Não sentia uma sequer parte do meu corpo, era como se eu estivesse possuído ou algo assim, mas ainda consiente.
Passaram-se alguns segundos e, após uma forte paulada, os "capangas" de Fernando jogaram Marik no chão perto de mim, quase que inconsiente. Na mesma hora, contra a minha vontade, levantei rápidamente e depois altei por cima de Marik e cai bem na frente do bully dando uma paulada de metal bem na cara dele, o que fez ele cair no chão com a cara sangando pra caramba. Não se passou nem um minuto e um dos amigos de Fernando que haviam segurado Marik veio pra cima de mim ameaçando um murro certeiro. Senti medo e quis fugir, mas meu corpo não respondeu ao meu apelo. Ele se moveu sozinho deu uma paulada na cara do valentão. Assim que o garoto caiu o outro veio, sendo respondido com uma joelhada lateral na barriga e depois uma paulada no pescoço. Vieram mais alguns, mas todos cairam diante do poder dauqlele bastão.
-- Ele é o demônio! - gritavam os bullys que restavam enquanto fugiam.
Eu larguei o bastão, peguei Marik nas costas e saí correndo. Não para a aula e nem para a diretoria! Eu saí da escola sem que ninguém tivesse coragem para me parar e segui correndo, como sempre, para o hospital, após perceber que vários ossos faciais de marik tinham sidos quebrados pelos ataques de Fernando.

Creeeeedo! Mas gostei! Coitado do marik O.O