Chapter 9 - Latrunculorum
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Chapter 9 - Latrunculorum
Negli scacchi i sacrifici sono necessarie, ma è assurdo sacrificare la regina per un scacco...
Per morire nel mio letto, o in prigione? Era a minha única dúvida... A bela rapariga ainda com lágrimas nos olhos preparava-se para ditar a minha sentença. A rapariga agarrou na arma e apontou-ma, parecia que ia morrer na cama mesmo.
- Eu... devia chamar a polícia! - disse-me.
- Acabaste de contaminar a única coisa que me ligava ao crime...
Fitou-me, boquiaberta. Sorri-lhe.
- Nunca foi o teu plano entregar-me à polícia, pois não?
- Era, mas agora posso simplesmente matar-te!
- E mais uma vez, não o farás porque isso te tornaria uma assassina e serias igual a mim. Ainda tens duas opções...
- Nem penses que vou esquecer isto e que saís impune - respondeu-me, chateada.
- Agora só te resta uma - Sorri mais uma vez.
- Ó meu deus, tu já tinhas isto tudo planeado? - perguntou, incrédula.
- Quase... Mas o resultado dependeria sempre de ti. As únicas opções que tinhas era entregar-me à polícia, se não tivesses tocado na arma ou ficar comigo. Sabia que não me irias matar e muito menos esquecer tudo o que te disse. No fundo, tu querias que isto acontecesse.
- Não, não queria. Para além disso, essas coisas que me contaste, não fazem sentido. Não acredito que o meu pai alguma vez fosse fazer parte de tal coisa.
- Se eu te conseguir provar que o que te digo é verdade, dás-me uma segunda oportunidade?
Ela hesitou e olhou-me, tentando perceber o que me ia na cabeça.
- Mas tu és louco? Achas que eu podia dar uma oportunidade a alguém que matou a minha família?
- É pegar ou largar... Eu sou a única pessoa que te pode mostrar a verdade.
- Eu... eu posso considerar dar-te uma chance.
- Sounds fine to me - disse por fim.
Nesse exacto momento, o pager que me tinha sido entregue pelo Zack na noite anterior apitou. Agarrei-o e li a seguinte mensagem:
"EZIO - 22:35
Reúnam-se na base, daqui a uma hora..."
- Mesmo a tempo, tio - sussurei.
- O que é que disseste? - perguntou, Amanda.
- Nada, apenas que estás com uma sorte dos diabos. Acabo de ser informado que há uma reunião esta noite. Daqui a uma hora, altura ideal para te levar a conhecer o lado secreto do teu pai.
- Muito bem, espero que isso não seja mais um truque.
A hora passou lentamente, num silêncio extremamente desconfortável, que gritava para que alguém o quebrasse, mas ninguém se dignou a fazê-lo. Olhei para o relógio, faltavam apenas dez minutos.
- Amanda, está na hora...
- Okay, estou pronta - disse pegando na arma - Isto vai comigo.
- Não é muito prudente entrar no covil de assassinos com uma arma... Dá cá isso, antes que mates alguém acidentalmente.
- E achas que vou dar-ta?
- Por mim, pode ficar aqui...
Amanda deixou a pistola na mesa e saiu comigo. Descemos pelo elevador e ela entrou no carro. Eu movi-me até à bagageira do carro e coloquei as lâminas retracteis em ambos os antebraços. Entrei no carro e meti a chave na ignição. Dei algumas voltas com o carro, passando por vários sítios, numa tentativa de a confundir sobre a localização da base e depois dirigi-me para lá. Verifiquei que não haviam pessoas indesejadas por perto e depois entramos e fomos para o elevador. Toquei no pequeno botão escondido e descemos até à cave.
As portas do elevador abriram-se e lá estavam todos e o mais importante Seph. Todos nos olharam, sem saber o que se passava e porque estava acompanhado.
- O que vem a ser isto!? - perguntou Ezio. Ao seu lado Seph fixava-me, atónito.
- Isto vem a ser o fim do jogo de xadrez do Seph... - respondi, enquanto caminhava em direcção a eles - Se me permites - olhei para Seph - Cheque-mate - Esbocei um sorriso.
- Como é que foste capaz de a trazer aqui? - gritou.
- Num jogo de xadrez são necessários sacrifícios, mas é absurdo sacrificar a rainha por um cheque... Deixa-me por isto por outras palavras. Neste curto jogo que jogaste comigo, fizeste rainha, a tua própria filha. Se não me engano, foste tu que lhe incentivaste a revelar-me a sua identidade, depois do nosso almoço, para que isso me levasse ou a mentir-lhe mais uma vez, ou a contar-lhe toda a verdade. Não é assim? - Fiz uma breve pausa e o seu silêncio evidenciava a resposta - A tua rainha contra mim, o rei do meu próprio jogo, mas não esperavas perder a rainha, pois não? Então, eu joguei a minha rainha, a verdade.
- A verdade? - questionou, furioso.
- Sim... Esperavas que usasse a Amanda num jogo? Eu bem sabia que não me tinhas muito em conta, mas pensares tal coisa de mim é quase...ofensivo. De qualquer das maneiras, ficaste apenas com o rei encurralado pela rainha. Cheque-mate.
- Isto está a ficar interessante - disse Vincent. Pela primeira vez na vida, na sua cara, tinha um sorriso estampado.
- Então andas a Noctis anda com a filha do Seph? - perguntou Zack.
- Isso não importa para o assunto, Zack! - disse Ezio - O que importa aqui é que ele quebrou o terceiro princípio, nunca comprometer a ordem!
- Zio, não comprometi... Ela é filha do Seph e minha namorada, até à data. Não estou a ver de que forma é que ela poderia querer revelar a Ordem...
- Então tens tudo pensado, não é? - questionou Seph - Reconheço a minha derrota. Ezio, o teu sobrinho é deveras um achado interessante. Não que isso altere as acções passadas dele, mas por agora vou deixá-lo viver. Amanda, por favor, vem comigo, tenho muitas coisas para te explicar...
Ela seguiu-o até ao outro quarto. Ezio continuou a conversa.
- Noctis, não nos pregues mais partidas destas!
- Got it!
- Tenho uma missão para vocês, de extrema importância, por isso, ouçam bem!
E assim acaba o jogo de xadrez e começa outro jogo... Não percam o próximo episódio, porque nós também não
Per morire nel mio letto, o in prigione? Era a minha única dúvida... A bela rapariga ainda com lágrimas nos olhos preparava-se para ditar a minha sentença. A rapariga agarrou na arma e apontou-ma, parecia que ia morrer na cama mesmo.
- Eu... devia chamar a polícia! - disse-me.
- Acabaste de contaminar a única coisa que me ligava ao crime...
Fitou-me, boquiaberta. Sorri-lhe.
- Nunca foi o teu plano entregar-me à polícia, pois não?
- Era, mas agora posso simplesmente matar-te!
- E mais uma vez, não o farás porque isso te tornaria uma assassina e serias igual a mim. Ainda tens duas opções...
- Nem penses que vou esquecer isto e que saís impune - respondeu-me, chateada.
- Agora só te resta uma - Sorri mais uma vez.
- Ó meu deus, tu já tinhas isto tudo planeado? - perguntou, incrédula.
- Quase... Mas o resultado dependeria sempre de ti. As únicas opções que tinhas era entregar-me à polícia, se não tivesses tocado na arma ou ficar comigo. Sabia que não me irias matar e muito menos esquecer tudo o que te disse. No fundo, tu querias que isto acontecesse.
- Não, não queria. Para além disso, essas coisas que me contaste, não fazem sentido. Não acredito que o meu pai alguma vez fosse fazer parte de tal coisa.
- Se eu te conseguir provar que o que te digo é verdade, dás-me uma segunda oportunidade?
Ela hesitou e olhou-me, tentando perceber o que me ia na cabeça.
- Mas tu és louco? Achas que eu podia dar uma oportunidade a alguém que matou a minha família?
- É pegar ou largar... Eu sou a única pessoa que te pode mostrar a verdade.
- Eu... eu posso considerar dar-te uma chance.
- Sounds fine to me - disse por fim.
Nesse exacto momento, o pager que me tinha sido entregue pelo Zack na noite anterior apitou. Agarrei-o e li a seguinte mensagem:
"EZIO - 22:35
Reúnam-se na base, daqui a uma hora..."
- Mesmo a tempo, tio - sussurei.
- O que é que disseste? - perguntou, Amanda.
- Nada, apenas que estás com uma sorte dos diabos. Acabo de ser informado que há uma reunião esta noite. Daqui a uma hora, altura ideal para te levar a conhecer o lado secreto do teu pai.
- Muito bem, espero que isso não seja mais um truque.
A hora passou lentamente, num silêncio extremamente desconfortável, que gritava para que alguém o quebrasse, mas ninguém se dignou a fazê-lo. Olhei para o relógio, faltavam apenas dez minutos.
- Amanda, está na hora...
- Okay, estou pronta - disse pegando na arma - Isto vai comigo.
- Não é muito prudente entrar no covil de assassinos com uma arma... Dá cá isso, antes que mates alguém acidentalmente.
- E achas que vou dar-ta?
- Por mim, pode ficar aqui...
Amanda deixou a pistola na mesa e saiu comigo. Descemos pelo elevador e ela entrou no carro. Eu movi-me até à bagageira do carro e coloquei as lâminas retracteis em ambos os antebraços. Entrei no carro e meti a chave na ignição. Dei algumas voltas com o carro, passando por vários sítios, numa tentativa de a confundir sobre a localização da base e depois dirigi-me para lá. Verifiquei que não haviam pessoas indesejadas por perto e depois entramos e fomos para o elevador. Toquei no pequeno botão escondido e descemos até à cave.
As portas do elevador abriram-se e lá estavam todos e o mais importante Seph. Todos nos olharam, sem saber o que se passava e porque estava acompanhado.
- O que vem a ser isto!? - perguntou Ezio. Ao seu lado Seph fixava-me, atónito.
- Isto vem a ser o fim do jogo de xadrez do Seph... - respondi, enquanto caminhava em direcção a eles - Se me permites - olhei para Seph - Cheque-mate - Esbocei um sorriso.
- Como é que foste capaz de a trazer aqui? - gritou.
- Num jogo de xadrez são necessários sacrifícios, mas é absurdo sacrificar a rainha por um cheque... Deixa-me por isto por outras palavras. Neste curto jogo que jogaste comigo, fizeste rainha, a tua própria filha. Se não me engano, foste tu que lhe incentivaste a revelar-me a sua identidade, depois do nosso almoço, para que isso me levasse ou a mentir-lhe mais uma vez, ou a contar-lhe toda a verdade. Não é assim? - Fiz uma breve pausa e o seu silêncio evidenciava a resposta - A tua rainha contra mim, o rei do meu próprio jogo, mas não esperavas perder a rainha, pois não? Então, eu joguei a minha rainha, a verdade.
- A verdade? - questionou, furioso.
- Sim... Esperavas que usasse a Amanda num jogo? Eu bem sabia que não me tinhas muito em conta, mas pensares tal coisa de mim é quase...ofensivo. De qualquer das maneiras, ficaste apenas com o rei encurralado pela rainha. Cheque-mate.
- Isto está a ficar interessante - disse Vincent. Pela primeira vez na vida, na sua cara, tinha um sorriso estampado.
- Então andas a Noctis anda com a filha do Seph? - perguntou Zack.
- Isso não importa para o assunto, Zack! - disse Ezio - O que importa aqui é que ele quebrou o terceiro princípio, nunca comprometer a ordem!
- Zio, não comprometi... Ela é filha do Seph e minha namorada, até à data. Não estou a ver de que forma é que ela poderia querer revelar a Ordem...
- Então tens tudo pensado, não é? - questionou Seph - Reconheço a minha derrota. Ezio, o teu sobrinho é deveras um achado interessante. Não que isso altere as acções passadas dele, mas por agora vou deixá-lo viver. Amanda, por favor, vem comigo, tenho muitas coisas para te explicar...
Ela seguiu-o até ao outro quarto. Ezio continuou a conversa.
- Noctis, não nos pregues mais partidas destas!
- Got it!
- Tenho uma missão para vocês, de extrema importância, por isso, ouçam bem!
E assim acaba o jogo de xadrez e começa outro jogo... Não percam o próximo episódio, porque nós também não
Shadow- Administrador
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Nome: Noctis Lucis Caelum/ Jack Hayter
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
HAHAAHA, foi fdd! Era mesmo isto que eu estava a espera xD Keep going!
mary- Cidadão
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
Gosh, este chap está muito interessante, gostei principalmente da lógica do Noctis, fez-me lembrar o gajo principal do Death Note, Awesome xD
Agora vamos lá ver qual será a próxima aventura do Noctis ^^
Agora vamos lá ver qual será a próxima aventura do Noctis ^^
Kheyos- Cidadão
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
ótimo chapter, adorei mesmo *-*
não perderei o próximo, pode deixar
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Eve F.- Administrador
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
Hum, o Kira? xDKheyos escreveu:Gosh, este chap está muito interessante, gostei principalmente da lógica do Noctis, fez-me lembrar o gajo principal do Death Note, Awesome xD
mary- Cidadão
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
esse mesmo Mary, a racionalidade toda descrita, a antecipação, recordou-me bué o Kira e o L xD
Kheyos- Cidadão
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
Eu não gosto de xadrez, mas adorei o filler. x)
No lugar da Amanda dava com a cadeira, tanto no pai como no Noctis. xD
Nice filler, keep them coming dude. ^^
No lugar da Amanda dava com a cadeira, tanto no pai como no Noctis. xD
Nice filler, keep them coming dude. ^^
Re: Chapter 9 - Latrunculorum
Thank you, Mary ^^
Kheyos, obrigado pelo grande elogio ^^ Eu, como deus que sou, reservo ao criador de Death Note um lugar especial no além xD KIRA FTW!
Eve, obrigado ^^
Tixa, ela podia dar com a cadeira na cabeça dos dois, mas nem toda gente é tão desvairado como tu :B Ty ^^
Kheyos, obrigado pelo grande elogio ^^ Eu, como deus que sou, reservo ao criador de Death Note um lugar especial no além xD KIRA FTW!
Eve, obrigado ^^
Tixa, ela podia dar com a cadeira na cabeça dos dois, mas nem toda gente é tão desvairado como tu :B Ty ^^
Shadow- Administrador
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Ficha do personagem
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Re: Chapter 9 - Latrunculorum
Shadow escreveu:Tixa, ela podia dar com a cadeira na cabeça dos dois, mas nem toda gente é tão desvairado como tu :B Ty ^^
Tás a chamar desvairada a quem? u.u Era uma reacção válida, ou isso ou um pontapé nos tintins com botas de biqueira de aço (que só por acaso eu tenho um par.) :3
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