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Treino 1 – I dare you, Tatia RtNZ1W6


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Treino 1 – I dare you, Tatia

2 participantes

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Mensagem por mary Qua Abr 18, 2012 4:19 am

Treino 1 – I dare you, Tatia


Tinha começado a chover, se calhar era o que me safava por uns tempos. Abri o chapéu-de-chuva e comecei a caminhar calmamente pelo passeio. Virei para um beco porque era um atalho de chegar ao café mais próximo do sítio onde me encontrava. Tudo se tornou silencioso e incomodativo. Não sei porque, não me sentia bem por ali. Até que me senti a ser seguida. Virei-me para trás olhando e escutando atentamente. Não vi ninguém. Quando me ia a virar novamente para a frente assustei-me com a presença do Erik.
- Queres-me matar de susto? – Perguntei-lhe suspirando de alívio.
- Se fosse possível, nem era mau pensado.
Dei-lhe um murro ao de leve no ombro e ri-me caminhando ao seu lado.
- Tenho fome. – Comentou ele.
- Que tens em mente? – Perguntei-lhe olhando para o chão vendo a água a correr.
- Olha. – Olhei para ele mas ele olhava seriamente para… um casal.
- Não. – Já sabia muito bem o que ele queria.
- Pensei que eras má. – Comentou vendo a minha reação.
- Não quero matar pessoas.
- Ultrassensível, hã? – Ele encolheu os ombros e começou a afastar-se de mim calmamente.
Com as mãos nos bolsos e os ombros um pouco encolhidos começou a correr para perto do casal que estava no fundo do beco a curtir, à esquerda desse beco havia uma saída. Ele posicionou-se ai e sorriu maliciosamente para o casal, que parou o que estava a fazer para olhar para ele. Ele ergueu o punho e deu um soco na cabeça do homem, fazendo com que este desmaiasse. A mulher começou a gritar e eu arregalei os olhos perante a situação. Ele não estava a brincar. Ela continuava a gritar tentando afastar-se dele e encolhendo-se toda. Com supervelocidade largando as minhas coisas ali, fui até eles. Agarrei na mulher e tapei-lhe a boca. Ela debatia-se mas eu era mais forte.
- Vá, faz o que tens a fazer. – Virei o rosto e inclinei o pescoço dela para ele. Ouvi a pele da mulher a rasgar e o sangue dela escorreu para a minha mão. Quando tive força para olhar, Erik estava a olhar para mim cheio de sangue na boca e a sorrir de satisfação. A mulher tentava gritar mas não conseguia. Aposto que ela sentia dor, muita dor.
- Tatia, serve-te. – Erik desafiou-me. O cheiro do sangue era intenso. Estava a dar-me a volta à cabeça. Mas eu não queria matar aquela rapariga.
- Tatia. – Ele parecia alterado. Será que o sangue nos altera, tipo álcool? Não. Deixa-nos mais confiantes e menos sentimentais. Devia ser isso que estava a acontecer ao Erik. – Serve-te! – Desta vez gritou. Eu estava assustada.
- Não! – Tentei debater-me.
- Olha só para a cor desse sangue delicioso. Vê como ele desliza pela pele morena dela. Não te dá vontade?
- Não. – Sim, dá, mas eu não quero fazer isto.
- Mentirosa. – Fez uma pausa, onde soltou uma gargalhada seca. – És como eu, não podes negar.
Semicerrei os olhos.
- Eu desafio-te Tatia. Sei que nunca dizes não. – Os seus dentes voltaram a crescer, e os seus olhos estavam mais vermelhos que tudo. Senti que ele ia morde-la novamente. Não, não.
Com supervelocidade empurrei-o deixando a mulher cair no chão, e fazendo com que o Erik caísse também um pouco atónito. Quando fui para pegar nela outra vez, ela que já tinha levado a mão ao pescoço tendo-a agora cheia de sangue estava a tentar bater-me com ela. E acertou-me em cheio na boca. O sangue tocou os meus lábios e eu senti a explosão do sabor. Agora já não dava para voltar atrás. Os meus dentes aumentaram e os meus olhos tornaram-se vermelhos, como sei? Vi a mulher a arregalar mais os olhos e a gritar mais histericamente. Passei a língua pelo seu pescoço. Que delicia. Até que lhe cravei os dentes e fechei os olhos apreciando e saboreando o prazer que aquilo me dava. A mulher parou de gritar, eu olhei para a cara dela e ela estava muito quietinha para o meu gosto.
- Ela está… - Sussurrei afastando-me dela.
- Está morta.- Ouvi o Erik a concluir a minha frase no meio do barulho da chuva. Eu estava completamente encharcada, tal e qual, ele. Limpei os olhos por causa dos pingos de água que me escorriam por lá.
- Não sejas tão sensível. – Provocou.
- Eu não sou sensível! – Virei-me para ele.
- Se não o és, faz o mesmo aquele rapaz. – Ele apontou com o queixo. O homem estava desmaiado.
- Não.
- És sensível, tens medo de o matar. Aceita o que és Tatia. Mata-o! – Ordenou-me apontando com um braço para ele. Ajeitei os meus cabelos molhados e olhei para ele.
Ele aproximou-se de mim e acariciou-me o rosto. – Fá-lo Tatia.
Bufei de irritação e empurrei-o. Vi que ele sorria, o que ainda me pôs mais fora de mim. Peguei no rapaz e mordi-lhe o pulso; Todo aquele sangue fazia-me ficar saciada, mas ao mesmo tempo querer mais. Passei para o pescoço e saboreei cada gota na minha boca, bebi todo o sangue até não haver mais. Levantei-me e olhei para ele. Por baixo de toda aquela chuva era difícil ouvi-lo.
- Contente?! – Resmunguei. – Acabei de matar duas pessoas. Estou mais cheia que um pote.
- Estou orgulhoso de ti, Barbie. – Ele sorriu feliz e continuava a olhar por mim.
- Orgulhoso? Como é que podes estar orgulhoso de mim por matar duas pessoas e beber-lhes todo o sangue? – Gritei. Tive de semicerrar os olhos para o poder ver. A chuva ficava cada vez mais forte.
- Tens de aprender a viver como és agora. Fomos feitos para matar e sobreviver dos humanos.
Ri-me sem ter vontade nenhuma. – Vou-me embora. – Senti que ia chorar, pois os olhos ardiam-me. Estava vulnerável. Eu não fui feita para matar.
- Anda cá. – Ao ouvir isto foi como se precisasse muito dele. Já me estava afastar bastante e com supervelocidade dirigi-me até ele e cai-lhe nos braços no meio daquela chuva toda. Mal se podia distinguir as minhas lágrimas das gotas de água.
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Mensagem por Eve F. Qui Abr 19, 2012 10:04 am

reservo


vampirismo 2,5

super-agilidade 2+1= 3

coments - adorei o treino, muito bem descrito o vampirismo Very Happy Tatia deve ter se sentido péssima, mas acho que é apenas questão de costume Razz
tudo actualizado Cool
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